1/31/2015

Carlos Prestes desmentiu jornal da Coluna

Fonte: O passado manda lembranças/Deoclécio Dantas
Luís Carlos Prestes, quando de sua última visita ao Piauí, fez revelação que desmentiu o jornal da Coluna Prestes
Em janeiro de 1970, mês do padroeiro da cidade, visitei Uruçuí, 460 quilômetros ao sul de Teresina. Repeti a visita no ano seguinte, quando conversei por várias horas com o prefeito Ribamar Coelho, ali nascido em 1929.

Coelho cresceu ouvindo relatos sobre a passagem da Coluna Prestes por sua cidade, quando a população, apavorada, fugiu da zona urbana, enquanto os liderados de Prestes saqueavam os poucos estabelecimentos que vendiam gêneros alimentícios.

Dele não ouvi uma única palavra sobre confronto sangrento entre os soldados enviados pelo governador Matias Olímpio e os homens da Coluna, mas eram abundantes as informações dando conta de que os militares do Piauí, tão apavorados quanto a população, desceram o Rio Parnaíba usando precárias embarcações feitas com talo de buriti.

Em 1995, no seu livro “As Noites das Grandes Fogueiras”, o jornalista Domingos Meireles revela que, na sexta-feira, 6 de novembro de 1925, “As forças comandas por Prestes e Siqueira Campos avançam, pela outra margem do Rio Parnaíba, do lado do Piauí, para alcançarem Uruçuí, um os portos fluviais mais importantes da região”.

Ainda de acordo com o livro de Meireles, “O tenente do Exército Jacob Manuel Gaisoso e Almendra, chefe de Polícia de Teresina, comanda pessoalmente um grupo de 40 soldados da PM do Piauí, com a missão de barrar o avanço das tropas rebeldes na cidade de Benedito Leite. A retaguarda legalista, com 1.500 homens do Exército, está entrincheirada do outro lado do rio, em Uruçuí. O tiro de parabélum de um dos homens do destacamento de Djalma Dutra soa como disparo de um canhão.
Os rebeldes usam uma munição especial que faz muito barulho, por eles apelidada de “inquietação”. O pânico envolve tanto a tropa de Benedito Leite como a de Uruçuí, que fogem, enlouquecidas, abandonando armas e equipamentos”.

O livro também ressalta que “Os soldados estão assombrados com história de uma preta velha feiticeira que dança nua entre as metralhadoras dos revolucionários. A lenda espalha-se rapidamente pelo Vale do Parnaíba e chega à capital do Piauí”.

Passados 90 anos desse jocoso episódio, leio uma cópia do jornal “O Libertador”, editado pela Coluna Prestes, em gráfica de Floriano, no dia 25 de dezembro de 1925.

Na primeira página desse jornal, que pertence ao historiador Cristóvão Augusto S. de Araújo Costa, editor da Coleção Florianeses, aparece editorial do qual destaco o seguinte trecho: “À uma de oito, o inimigo começou a recuar, procurando embarcar em navios que se achavam um pouco abaixo da Vila de Uruçuí, e quando amanheceu, fugia desabaladamente, muitos em canoas e balsas de talo de buritizeiros e outros por terra, abandonando armas, munições, barracos e tudo quanto pudessem estorvar-lhes a formidável fuga, bem como numerosos feridos e PARA MAIS DE DUZENTOS MORTOS”.

Nada mais falso. O próprio Luís Carlos Prestes, quando de sua última visita ao Piauí, fez revelação assim descrita pelos editores de fascículo publicado pelo jornal O Dia, quando do transcurso dos 160 anos de Teresina: “Já idoso, esteve em Teresina, a convite de estudantes universitários. Palestrou e riu muito, relembrando dos soldados de Gaioso que teriam corrido com medo dele em Uruçuí”.

No mesmo fascículo, manchete de capa ironiza o Piauí no episódio de 1925: “Governo, polícia, população civil: todos se pelam de medo. Também o bispo?” 
Nenhuma linha sobre a “sangrenta batalha” descrita pelo editorial do jornal da Coluna Preste, em sua edição de 25 de dezembro de 1925.

Aliás, o único fato de repercussão quando da passagem daquele grupo pelo Piauí, foi a prisão, efetuada pelo major Antônio Costa Araújo, do capitão Juarez Távora, um dos mais influentes homens da Coluna liderada pelo ”Cavaleiro da esperança”.
Foto: Acervo pessoal Cristóvão Augusto S. de Araújo Costa) - Jornal “O Libertador”, editado pela Coluna Prestes, em gráfica de Floriano, no dia 25 de dezembro de 1925

1/29/2015

FALECEU O NOSSO AMIGO BOBÔ

Depoimento: Marcelo Brandão

O NOSSO ADEUS A EDVALDO DE MOURA LIMA (BÔBO)!

Hoje amanheci mais pobre e muito triste com o desaparecimento prematuro do meu amigo/irmão Edvaldo (Bôbo). Pobre, porque entendo, que a maior riqueza que podemos construir nesse plano espiritual são as verdadeiras amizades. E Bôbo, foi um grande amigo, e porque não dizer, um grande irmão.

Fomos vizinhos por muitos anos, tivemos o privilégio de desfrutar do seu convívio durante a infância e adolescência. Jogamos muita bola na quadra da Escola Normal, banhamos no Parnaíba, viajamos, etc. Fundamos juntamente com o meu irmão Cesar Brandao, a PECAN,FAFIPAROPA, FAFIPACOPA, BAFÓDIA. 

Edvaldo era um cara de uma inteligência invejável, muito criativo e brincalhão. Todas as vezes que nos reencontrávamos, sorríamos bastante, relembrando as nossas peraltices de adolescentes. Como é difícil acreditar e aceitar a idéia dessa separação ! Esse é o lado ruim da vida!

Que você descanse em paz, você é um amigo que sempre será lembrado por mim e por todos os meus familiares, a nossa amizade é imortal !


" AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR NO LADO ESQUERDO DO PEITO, DENTRO DO CORAÇÃO "


" QUALQUER DIA AMIGO EU VOLTO PRA TE ENCONTRAR, QUALQUER DIA AMIGO A GENTE, VAI SE ENCONTRAR "

CARNAVAL É UMA FESTA SEM DONO



Artigo: Jalinson Rodrigues - poeta e jornalista

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. Na foto ao lado, flagrante de dois grandes carnavalescos do carnaval romântico de Floriano: Carlos Pechincha e Clovis Ramos.


O carnaval em Floriano sempre foi frenético, alegre e convidativo. Em todas as épocas conquistou posição de destaque entre as folias do Piauí. Com o passar dos anos se tornou referência para os roteiros de viagens de muitos brasileiros.

A história do carnaval é a saga da alegria. Este período de festas profanas existe desde o mundo cristão medieval. Nos primórdios, iniciava geralmente no dia de Reis e se estendia até a quarta-feira de cinzas, data que começavam os jejuns da Quaresma. Eram manifestações pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outra origem para o carnaval está há mais de 2000 anos, quando na Europa, no mês de março, era comemorada a chegada de bons tempos para a agricultura. Como festa popular, o carnaval não tem uma origem exclusiva e durante a sua existência passou por muitas inovações.

As primeiras festas com características de carnaval, no Brasil, aconteceram no período colonial e foram chamadas de enduro. Era uma brincadeira grosseira, com a finalidade de atirar baldes d’água, misturas de bebidas, pó de cal e farinha entre os participantes. Este formato de carnaval agressivo estimulou as festas de salão, por volta de 1840, inspiradas nos bailes de mascaras europeus. Neste cenário surgem os confetes, rodelinhas multicores de papel, que atirados entre foliões representavam amabilidade e galanteio. Com a miscigenação étnica e a formação de uma cultura plural, o carnaval no Brasil escreve uma história com diferenças regionais.

Em Floriano, no Piauí, o surgimento do carnaval foi assim também: manifestações de rua, festas privadas, depois bailes em clubes. A expressão carnavalesca do florianense é tão histórica que em 1940 o bloco “Os Águias” participava da festa tocando pelas ruas marchinhas, com percussão e violão. Na década de 1960 o bloco “Os Malandros” teve bastante destaque com seus entrosados passistas e sambistas. Nas décadas seguintes, 70 e 80, foi mantida a efervescência da nossa folia de rua. Os imemoráveis bailes aconteciam no Comércio Esporte Clube, Floriano Clube e, posteriormente, também na AABB. Existia neste período o Bloco dos Sujos, que mesclava algumas características do enduro colonial com o carnaval moderno de flertes e paixões. Era um carnaval tão simples: bastava uma velha camisa, um calção e um tênis “já sambado”. A festa estava feita e o Reino de Momo instalado.

Nesta evolução de ritmos e ritos consumistas, os blocos se transformam em escolas de samba. Atualmente vivemos o carnaval das massas, quando milhares de pessoas ocupam a cidade gerando, assim, o turismo de eventos. A chegada dos blocos, com trios elétricos, difundindo a música baiana “axé music”, nos anos de 1990, trouxe para a nossa festa o folião turista.
O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. São cinco dias de festa na maior tranqüilidade. Neste cenário, o Rio Parnaíba tem fundamental destaque. Possuímos ainda infra-estrutura limitada para uma atividade industrial do carnaval. Na minha singela opinião, as agências governamentais tratam o turismo como uma agenda de eventos e esquecem a qualidade de vida de quem vai chegar e de quem mora no local.
Na trajetória do carnaval daqui, a hospitalidade da cidade é marca registrada. Muitos jovens e famílias de florianenses, que residem em outras cidades, planejam as férias para Floriano no período do carnaval, oportunidade para encontros de gerações.
Contudo, o carnaval é a grande folia popular do florianense. É uma festa sem dono.

1/27/2015

RETRATOS


Mais uma preciosidade, enviada pelo nosso amigo César do Bloco Os Piratas. 

No caso, exalta o grande sucesso da banda "Os Geniais", formada por Orlando (cantor), Carraspano, Mascarenha, Cancão, Vandin, etc...

"Os Geniais" era do Crato-CE, volta e meia tocava direto em Floriano, foi ficando, ficando, quando acordou já não dava para sair. 

O Floriano Clube era o ponto de encontro da galera, e o público era cativo, o salão era cheio do início ao fim da festa. 

Orlando com a sua voz espetacular, além de romântico e tinha um repertório que chamava atenção; mas lá pelas tantas com algumas doses, havia uma canção que ele gostava tanto, que repetia várias vezes durante o baile,mas para não chamar atenção, ele usava um artifício para repetir: Ele, com aquele vozeirão todo, dizia: "A PEDIDOS", esta frase ficou na história dos bailes florianenses! 

Reportagem: César de Antonio Sobrinho

1/24/2015

Coleção MEMÓRIA DO FUTEBOL

Na noite desta sexta-feira(23) o jornalista Severino Filho(Buim) lançou o volume número 1 da Coleção Memória do Futebol Piauiense, no Clube dos Diários e contando com expressiva presença de esportistas de todos os segmentos do nosso futebol, como imprensa, dirigentes de clubes, dirigentes da AGAP, dirigentes dos esportes amadores, representantes da arbitragem e do Tribunal de Justiça Desportiva e da Federação de Futebol do Piauí, inclusive o presidente Cesarino Oliveira e o vice Robert Brow.
Outra presença destacada foi Alfredo Nunes, um dos mais importantes dirigentes do futebol piauiense em todos os tempos e vice-presidente da CBF durante vários anos.

O volume 1 da coleção vem  destacando: homenagem especial a Carlos Said, pioneiro da imprensa esportiva piauiense; histórico da Federação de Futebol do Piauí;  ídolos eternos, como Aluísio, lateral do Piauizão na campanha do tetracampeonato, e Gringo, ídolo da torcida do Flamengo; meu jogo inesquecível nos relatos de Aroldo Francisco e Manuel Claro Araújo;  dicionário dos campeões com detalhes das carreiras de mais de 20 grandes nomes do nosso futebol; o campeonato piauiense de 1960, com súmulas de jogos; o Tiradentes na Série A do Campeonato Nacional de 1973, na memorável campanha do Amarelão da PM; aconteceu... e foi notícia de jornal.

É mais um trabalho de enorme valor do jornalista e historiador Severino Filho, merecedor de todo o apoio dos esportistas do nosso Estado. (Fonte: Cidade Verde / Dídimo de Castro)

1/22/2015

RETRATOS

Estes flagrantes aconteceram dia 13.12.21971, na Matriz São Pedro de Alcântara, numa missa celebrada pelo pároco Padre Pedro Oliveira. Detalhes: O Ginásio Primeiro de Maio - GPM, prestes a completar 58 anos de fundação,  andou sempre na vanguarda, as solenidades de aniversários e os desfiles em datas históricas sempre chamaram atenção da comunidade Florianense, pela organização, disciplina, elegância, performance, tradição e benefício para a cidade de Floriano-PI. 

O  GPM foi administrado no final da década de 60 e início da década de 70, pela competente Profª Maria Helena Siqueira, uma amarantina que deixou sua terra natal para implantar uma nova visão sobre o ensino, e, deixou   sua inesquecível marca, na diretoria tinha ainda Maria Angélica e o incorruptível fiscal  João de Deus Barbosa, o mesmo ficava feliz quando “entregava” os alunos desobedientes, e não titubeava, mandava para diretoria, só que a Profª Maria Helena, inteligentemente  ao invés de dar “suspensão”, punia os alunos com “banca de estudo”, pois todos ganhavam com esta atitude, os alunos não tinham folgas para “malandrar” pelo contrário tinha que encarar o livro e prestar conta do que aprendeu, interessante, né?

Quanto aos professores a equipe era de tirar o chapéu, Dr. Clementino, Rubenita, Mariquinha,
Lurdinha, Neusa Matos, Sargento Geraldo, Jovita, dentre outros.


Eram duas turmas com alunos(as) de primeira qualidade com um belo índice de profissionais  formados em diversas áreas, como: médicos, odontólogos, engenheiros, agrônomos, advogados, militares, administradores, contadores, além outras áreas: empresários, políticos, funcionários públicos (federal, estadual e municipal) ... o interessante que grande parte residem em Floriano e Região.

Reportagem: César Augusto Sobrinho  

1/21/2015

Entre o amor e o desgosto, Sinésio lembra sua passagem pelo futebol

O Diabo Loiro foi um dos grandes nomes do futebol amador de Petrolina-PE. Desgostoso com o esporte, o ex-jogador diz que não vai ao estádio há 30 anos

Por /Petrolina-PE

Em 1958 a Seleção foi até a Suécia e mostrou ao mundo o verdadeiro futebol brasileiro. Dentro do time dirigido por Vicente Feola, o menino Pelé começava a trilhar seu caminho real. No mesmo ano, mas sem o mesmo glamour, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, um menino de cabelo amarelo, cheio de habilidade, iniciava sua carreira no esporte mais popular do mundo. Sinésio Valeriano Silva defendeu as camisas do Caiano, América e outros times da cidade, além de ter defendido uma equipe profissional do Piauí. Como muitos que jogaram na sua época, não ganhou dinheiro com o esporte. Hoje, aos 71 anos, deixa escancarada as mágoas que guarda do futebol.
O Diabo Loiro na época em que jogova pelo América de Petrolina (Foto: Emerson Rocha)O Diabo Loiro na época em que jogava pelo América de Petrolina (Foto: Emerson Rocha)
 
– Do futebol eu nunca arrumei nada. Naquela época a gente recebia objeto. Jogava por uma bicicleta, uma geladeira. No Caiano não, lá eu tinha meu salário, porque tinha um emprego – lembra Sinésio, com certa melancolia.

A tristeza com o esporte fez com que Sinésio deletasse da memória os vários gols que marcou. Porém, olhando para a parede de sua casa, é possível ver algumas fotografias da época em que brilhava nos campos petrolinenses. O nome dos antigos companheiros saem com enorme facilidade.
– Eu não lembro dos gols que eu fiz, nem dos títulos. Tem aquele ali (apontado para a fotografia na parede de casa), foi o tricampeonato do América, mas eu já estava jogando em Teresina, mas vim botar a faixa porque eu tinha sido campeão. O que eu lembro é aquele ali, uma época boa, que tinha Rubenílson, Carlos Henrique, Elmo, Bosco, era um timaço.

A cor dos cabelos deu a Sinésio o apelido pelo qual é conhecido até hoje. O batismo foi feito por um antigo narrador esportivo de Petrolina.

– Quem botou o apelido de Diabo Loiro foi Foguinho. Ainda hoje a maioria dos conhecidos meu me chamam desse jeito– diz Sinésio.

O Diabo Loiro (Foto: Emerson Rocha)O Diabo Loiro hoje (Foto: Emerson Rocha)
 
Dentro de campo, o Diabo Loiro infernizava as defesas, mas não tinha posição definida nas quatro linhas.

– Naquela época não existia o 4-2-4, mas a gente já fazia o 4-3-3. Eu estava na defesa, jogava como ponteiro esquerdo, como centroavante e voltava. Todo mundo jogava, não é que nem hoje. Está vendo a Seleção como está? Naquele tempo tinha futebol.

Sinésio jogou bola até 1975. O Diabo Loiro ainda teve algumas passagens como treinador, mas a experiência só serviu para aumentar as mágoas que carrega do esporte.

– Teve uma época que eu treinava o América, era final. No dia do jogo, era a última partida, Palmeiras e América, aí nós estávamos quase na hora do jogo, já nos preparando para ir para o campo, quando o presidente do América trouxe Geraldo Olinda para treinar o time. Aquilo para mim foi mesmo que dar uma facada no meu peito. Eu estava treinando o time e na última hora de botar o time em campo o cara chega com outro treinador – lembra Sinésio.

Bastante chateado, Sinésio nem assistiu ao jogo. Saiu do estádio e ficou pela rua. No final da partida, sabendo do resultado, ele lavou a alma.

– Eu não vim nem em casa. Fiquei desgostoso pela rua. Eu disse que iam perder o jogo. O Palmeiras ganhou de 1 a 0. Essas coisas assim que aconteceram eu nem gosto de falar.

Desde quando largou o futebol, Sinésio garante que não pisou mais no estádio de Petrolina. Em 30 anos, a exceção só foi quebrada em uma única vez, dada a insistência de amigos e vizinhos. Na ocasião, o ex-jogador foi ver o filho atuar pela Seleção de Petrolina.

Parte das lembranças que Sinésio guarda do futebol estão na parede de casa  (Foto: Emerson Rocha)Parte das lembranças que Sinésio guarda do futebol estão na parede de casa (Foto: Emerson Rocha)
 
 – Para não dizer que eu nunca vi meu filho jogando, teve um jogo da Seleção de Petrolina contra o Sport Recife, que os caras pelejaram para eu ir. Terminei indo, parece que foi 1 a 1 o jogo. Não aguentei ficar até o final, no segundo tempo fui embora. Perdi o gosto – afirma o Diabo Loiro.
Sinésio conta que só acompanha o futebol pela TV. Em relação a atual situação do esporte petrolinense, o ex-jogador do Caiano não vê com bons olhos.

– O futebol de Petrolina não tem um patrocínio, não tem nada, manda buscar jogador fora. Você vê Salgueiro, que a vista de Petrolina é uma cidade pequena, mas com um futebol que representa bem.
Mesmo com o desgosto que tomou pelo futebol de Petrolina, Sinésio deve ser lembrado por tudo que fez dentro de campo. O Diabo Loiro fez gols, ganhou títulos, fez amigos, sofreu nas mãos de dirigentes. Parte desse passado, que ele as vezes prefere não contar, hoje está na parede de sua casa, em cinco ou seis fotografias.

– Eu não tinha nenhuma lembrança, me desgostei. Mas, agora que cheguei na idade, resolvi botar esses retratos, para quando eu morrer, os bisnetos saberem – conclui o Diabo Loiro.

Fonte: Globo Esporte/Globo.com

TIME DO AMÉRICA DE PETROLINA (PE)

Timaço do América de Petrolina do Estado de Pernambuco na década de 60, com Domício (tinha um canhão no pé esquerdo) e Sinésio, um craque, fino ao tocar e fazer lançamentos; e logo, logo Domício e Sinésio vieram jogar no Ferroviário Atlético Clube de Floriano durante aquele período romântico.

Além de Sinésio e Domício, vieram outros jogadores de fora, como Lino (este tinha um contrato especial), Zequinha, Bitonho, Tassu, Cabeção, Rômulo e tantos outros.

Colaboração: Cesar Augusto Silva; Acervo: Gilberto Guerra.

RETRATOS

TIME DO SQUARE E TAPIOCA

Segundo o nosso amigo Rafael, Floriano ficava praticamente vazia, quando da realização dos jogos de futebol de salão na quadra do Comércio Esporte Clube.

O nosso amigo Adelmar Neiva da rua São João nos conta que o time do SQUARE na década de 70 – “era uma máquina. O negócio é que o treinador daquela bela formação, Rafael Ribeiro Gonçalves ( o bicho era tipo o Bernardinho do vôlei ), sempre foi exigente e o treinamento era puxadíssimo, terrível, uma loucura, o time voava, os atletas todos garotões, um preparo físico invejável e como os jogos eram realizados à noite ficava muito mais fácil o desempenho dos craques!”

- Adelmar, onde se realizavam os treinos?

- Na quadra do Comércio Esporte Clube.

- Qual era a formação do time daquela temporada?

- Os piolhos Gilmar Duarte, Gilson, Naldinho, Ieié, Roberto Holanda, Adelmar Neiva e Zé de Marizaura.

- Você lembra de algum lance em especial?

- Sim, o nosso time tinha um fundamento no ataque, tanto pelo lado direito quanto pelo lado esquerdo, que terminava em gols de Ieié, o jogador que mais vi fazer gols da linha de fundo e sem ângulo.

- Como era essa jogada, Adelmar?

- Quando eu apanhava a pelota no meio, Ieié se deslocava para o canto da quadra e quando recebia o pneu fazia o mais dificil, o gol da linha de fundo sem ângulo, impressionante a sua capacidade de finalização, um verdadeiro espetáculo!

- Na sua época você lembra de mais algum jogador de destaque?

- Lembro-me de três: Antonio Luis, Cleber Ramos e Naldinho! Bolo Doce foi o jogador que mais fez gols, Cleber era um alegria só, um cracasso, e Naldinho, verdadeiro estilista, driblava todo time adversário, era um artista da bola!

- Depois do Square, você chegou a jogar em outro time?

- Ah! Me lembrei! Fizemos um time chamado de TAPIOCA!

- Nossa! TAPIOCA!? A turma era criativa, hein!

- Muito criativa, mesmo, e o mais engraçado é que nas camisas colocávamos os nomes: GOMOSO, BEIJÚ...

- Quem jogava nesse time do TAPIOCA?

- Gilmar Duarte, Serjão, Naldinho, Adelmar Neiva, Ieié.

SÃO HISTÓRIAS FAMOSAS DE NOSSO TRADICIONAL FUTEBOL DE SALÃO QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS

Reportagem: Cesar Augusto Silva

1/19/2015

RETRATOS

Do acervo de Gilberto Guerra e a Colaboração efetiva do nosso amigo Cesar Augusto Silva, filho do saudoso Antonio Sobrinho (grande carnavalesco do passado), podemos nos desfrutar, do fundo do baú, da raríssima Fachada do Campo do Ferroviário, na rua João Chico, o famoso estádio José Meireles, nos anos de 1960, com personagens importantes na história do futebol profissional de Floriano daquela década.

Na foto dá para ver sem dúvida, Milton da Casa das Roupas, José Meireles, Deusdete Macarrão e Merval Lúcio, compondo a Diretoria do Ferroviário à época.

Quem, por acaso, identificar os outros diretores, pode também compartilhar conosco.

1/18/2015

Educandário Santa Joana D´Arc

Educar é entrar num processo de contínua mudança, sabendo-se que todos os dias erra-se e tenta-se acertar,  portanto é um processo de fazer-se pessoa, de plenificar-se.

Há cinqüenta e dois anos, Floriano era ainda, uma aldeia, porém mesmo sendo pequena, já era considerada Cidade, centro que atendia em termos de Comércio e Educação as  cidades circunvizinhas.

 Existiam poucas escolas para atender a população, Principalmente, jovens, adolescentes e crianças. Foi preocupado com essa necessidade que o Pároco da cidade na época, o Padre Pedro da Silva Oliveira, iniciou no dia 1º de março de 1951, uma pequena escola, que mais tarde seria das irmãs mercedárias Missionárias. “Futuro Colégio das Irmãs” como dizia ele.

De início teve como colaboradores as professoras Francisca Alves da Silva e Emília Martins. As aulas funcionavam em dois turnos: manhã e tarde nos horários  de 8:00 às 11:00 e de 14:00 ás 17:00 hs. Mesmo em um espaço ainda muito pequeno inauguraram o Educandário Santa Joana D’arc no dia 30 de março de 1951, na presença do Prefeito da Cidade, na época o Dr. Tibério Barbosa Nunes e outras autoridades.
Durante o primeiro ano o Padre Pedro juntamente com Dom Expedito na época Bispo da Diocese Oeiras – Floriano, que sonhava com a abertura de uma comunidade religiosa em Floriano, entraram em contato com as irmãs Mercedárias Missionárias do Brasil, residentes em São Raimundo Nonato, através de Dom Inocêncio Lopez Santamaría (Bispo prelazia de  Bom Jesus), pedindo que estas fundassem uma comunidade em Floriano, com a proposta de assumir o Colégio recém fundado, inserindo-se na catequese. Mesmo com um número limitado de Irmãs, deixando um outro pedido para depois, Madre Lúcia  Etchepare fundadora da Congregação aceita o pedido de abertura da comunidade Religiosa aqui em Floriano, deixando Dom Expedito muito contente, porém, as irmãs só viriam no ano seguinte.

As irmãs assumem  o Colégio em 1952, tendo com Diretora Irmã Verônica Andrade, e começaram a dar um novo impulso à  construção do prédio aonde funcionaria a escola, cujo terreno foi doado por Dona Beliza e o Sr. Tiago Roque de Araújo. Em sinal de gratidão Dom Expedito pediu  a Dona Beliza  que desse o nome à escola. Desejou que fosse Stª Joana D’arc em homenagem a uma sobrinha e filha adotiva muito querida que tem este nome.

Ao longo  destes cinqüenta e dois anos, muitos foram os que por aqui passaram  e que guardam na memória fatos que marcaram suas vidas. 

Muitas dessas pessoas hoje são: professores, médicos, advogados, políticos, engenheiros, enfermeiros, donas de casa, religiosas, comerciantes, comerciários, bancários, dentistas, sindicalistas, etc... são avós e até mesmas  bisavós dos nossos atuais alunos. Na verdade a soma de tudo o que o Educandário Santa Joana D’arc tentou construir  e constrói, com esforço, dedicação e doação, na esperança de que a semente foi e está sendo lançada não é em vão.Todas as irmãs, professores, funcionários que aqui passaram e os que aqui estão, tem como principal finalidade a missão de colaborar no processo de desenvolvimento e crescimento do homem novo e da mulher nova. Tudo isso porque a comunidade do Educandário Santa Joana D’arc acredita na Educação Transformadora, que desperte no ser humano o desejo de ser livre, para libertar.

Tem como filosofia “Educar para a Vida e a Liberdade” procurando desenvolver  um processo de educação libertadora que leve a descoberta e vivência dos valores humanos e evangélicos, suscitando na Comunidade educativa a consciência crítica nos aspectos: econômico, social, político, ético e ecológico. Aberta aos avanços pedagógicos, científicos e tecnológicos que favoreçam a harmonia entre a Cultura, a Fé e a Vida. (Fonte: Educandário Santa Joana D´Arc).

1/16/2015

Novo corredor da folia

Av. Beira Rio
As fotos em anexo foram enviadas ao nosso Portal através da inspiração do nosso amigo César de Antonio Sobrinho, exaltando as imagens como o novo point da cidade, onde será, inclsive, o novo corredor da folia de momo em fevereiro próximo no melhor carnaval do Piauí

Essa é, portanto, a nova Avenida Beira Rio, novo corredor da folia! Com pista dupla com 1.300 metros, com o tempo esse novo recanto vai estrondar, melhorar a rotina da cidade.

Vista noturna
Local apropriado e com um belo visual, cercado de verde e ótimo para a pratica esportiva: caminhadas, pedalar a "magrela", cooper.
 
A frequência está aumentado a cada dia, que a tendência é que na hora de "pique" isolar uma pista para os praticantes, pois sabemos que além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência!
Alongamento visual
O carnaval deste ano será uma revolução para Floriano, pois a mudança será monitorada pela COC, para que nos próximos eventos sejam implementada medidas adicionais para melhorar, gradativamente, esse evento local de grande magnitude.

Por do sol do novo corredor
 
Foto: César Sobrinho

1/11/2015

Prefeito Gilberto Junior Reúne com a Comissão Organizadora do Carnaval

A manhã do último sábado (10), o Prefeito de Floriano, Gilberto Júnior, se reuniu com a Comissão organizadora do Carnaval (COC), na sede da Prefeitura, com o objetivo de ajustar detalhes da nova formatação do Carnaval 2015.

“Avançamos muito para que possamos ter a formatação, o cronograma das atividades e todo o desenrolar de como vai ser o “Carnaval dos Novos Sonhos”, disse o Prefeito.

Na oportunidade, Gilberto Júnior explicou o por quê do tema do Carnaval 2015.

“Ao longo dessa nossa trajetória realizamos muitos sonhos para nossa cidade, como a Rodoviária, Aeroporto, asfalto, a nova Avenida Beira Rio e estamos diante de um carnaval diferente, com uma novidade muito grande que é a transferência para esse palco que ganhamos que é a Avenida Beira Rio”, ressaltou o gestor.

Fonte: 180gaus

1/10/2015

Projeto proporciona sessões gratuitas de cinema para florianenses




0
Shar
Durante 04 dias a Praça Dr. Sebastião Martins, centro de Floriano, vai se transformar em uma sala de cinema ao ar livre. O Projeto Mundo Mágico do Cinema da produtora carioca Escurinho do Cinema vai realizar 08 sessões gratuitas, sendo dois filmes por noite.

cinemapraca
No primeiro dia, quinta-feira, 08, os filmes exibidos foram; Peter Pan e Thinker Bell. O público compareceu a praça e apreciou a sessão. A estrutura é composta por um telão de 9 metros de altura por 13m de largura.

A sessão inicia por volta das 18:30h, e segue até 21h. Para acomodar o público a produtora dispõe de cerca de 500 cadeiras. A reprodução dos filmes é feita em alta qualidade e o som emitido em caixas acústicas.

“É bom quando projetos como esse vêm para nossa cidade, é uma opção de lazer que anima nossos filhos, principalmente nessa época de férias quando a cidade não tem muitos atrativos,” Lúcia Helena, dona de casa

O projeto recebe o apoio do Governo Federal através da Lei Rouanet de incentivo a cultura. Essa é a segunda vez que o projeto passa por Floriano, a primeira vez foi em 2010.

“A primeira vez que vim a Floriano fiquei encantado com a recepção do público e a forma de como aceitaram nosso projeto, por isso, incluímos essa belíssima cidade no nosso roteiro. E pra começarmos bem o ano, escolhemos Floriano para fazer a abertura do projeto cinema itinerante,” falou Rogério Lobão.

Daqui de Floriano a carreta mágica do cinema segue para mais 07 municípios nordestinos nos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Programação

Quinta, 08/01 – Peter Pan e Thinker Bell
Sexta, 09/01 – Enrolados e Os Incríveis 
Sábado, 10/01 – Procurando Nemo e Alice no País das Maravilhas
Domingo, 11/01 – Carros 2 e Encantada

Fonte: piauinoticias.com

1/09/2015

RETRATOS

Novo Prédio da Sertã - 2015
O ano de 2014 se passou e estamos chegando para mais um ano de muita luta. Apesar das dificuldades, temos que saber abraçar as causas, fazer a nossa parte.

Estivemos, agora, nas festividades do Natal, Reveillon e sentimos uma cidade mais inspirada, pessoas esperançosas diante do que se vê atualmente.

Não podemos baixar a guarda. Temos que saber cobrar das autoridades com inteligência e simpatia. Aqui se faz, aqui se paga. Todos nós vamos fazer essa prestação de contas junto à comunidade florianense. Não podemos fugir de nossos deveres e obrigações, mas também temos o direito de ver a cidade crescer com dignidade.

Vamos criticar sim, sempre, mas buscando as sugestões e as soluções necessárias para que a comunidade local possa respirar um novo amanhã. 

1/08/2015

Definido tema e data de lançamento do Carnaval 2015 de Floriano

A Comissão Organizadora do Carnaval de Floriano – COC, já definiu o tema para a Festa de Momo 2015, será “Carnaval dos Sonhos”. O lançamento será dia 23 de Janeiro no novo palco da folia, a Avenida Beira Rio.


Carnaval dos Sonhos 2015(Imagem:Reprodução)
No mesmo dia haverá a escolha das majestades – Rei e Rainha do Carnaval 2015. Os interessados em concorrer ao título pode procurar a Secretaria de Cultura, na Rua Defala Attem, Centro de Floriano.


Este ano, o Carnaval da Princesa do Sul terá mudanças, o tradicional desfile dos blocos e escolas de samba que antes aconteciam na Avenida Getúlio Vargas, e o Arrastão que antes saía da antiga rodoviária serão realizados na recém-inaugurada, Avenida Beira Rio.

O lugar receberá uma mega estrutura com palcos, iluminação, arquibancadas e sistema de som. Equipes de segurança e organização do trânsito também serão montadas para garantir atranquilidade do folião.

Quanto às atrações que vão animar o carnaval da princesa, ainda estão sendo definidas pela COC.

Fonte: florianonews.com

Café Avenida, 'central de fofocas' que derrubou três desembargadores

Fonte: O Passado Manda Lembranças/Deoclécio Dantas

A história do centro de Teresina não pode ser lembrada sem uma referência à mais famosa central de fofocas da cidade,

 Inaugurado  em 1937, o Café Avenida foi demolido em 1973
Foto: Acervo pessoal Deoclécio Dantas

A história do centro de Teresina não pode ser lembrada sem uma referência à mais famosa central de fofocas da cidade, instalada quando da inauguração, em 1937, do Café Avenida, que também vendia refeições, bebidas, refrigerantes e lanches, sendo que, na parte superior do prédio, que pertencia ao governo do Estado, funcionava a Câmara Municipal.

Em decorrência de umas fofocas ali produzidas, o interventor Leônidas de Castro Melo transformou em decreto, apoiado pelo Ministério da Justiça, a sua disposição de aposentar três dos mais brilhantes magistrados piauienses do século passado.

O próprio Leônidas Melo, em seu livro “Trechos do Meu Caminho”, lançado em 1976, discorre sobre a fofoca que o levou a desafiar a estrutura do Poder Judiciário.

Eis, por oportuno, trecho do relato feito pelo interventor: “Nesse tempo havia em Teresina o Café Avenida, à Praça Rio Branco, que funcionava ao ar livre, em mesinhas postas sob sombrias árvores, em redor do pequeno edifício. Ali, diariamente, de 8 às 10 horas da manhã, se reuniam muitas pessoas de destaque social e político. Magistrados, médicos, advogados, deputados, professores, todos afluiam a participar do gostoso cafezinho mas também à procura de saber das novidades da cidade. De todas as praças era a mais frequentada, uma espécie de centro de informações sobre os assuntos e ocorrências. Simplício Mendes e Esmaragdo de Freitas tornaram-se frequentadores habituais do Café Avenida. Todas as manhãs lá estavam eles. À sua mesa outras pessoas se achegavam e o ataque ao Governo passou a ser-lhes assunto de preferência, prato de todos os dias. Analisavam os atos da Interventoria, acusavam o interventor, aconselhavam a insubordinação, sugeriam mandados de segurança. A campanha a cada dia se tornava mais aberta. Pregavam a demissão do interventor, que, diziam, queria imoralmente, perpetuar-se no Poder. Recorreram à imprensa. Os jornais oposicionistas (no Piauí nunca deixou de haver política e oposição ao Governo) frequentemente traziam editoriais contra o interventor sob a responsabilidade dos editores mas na realidade da autoria dos desembargadores. Eu de tudo sabia mas votava ao caso o mais absoluto silêncio. Certa manhã era grande a frequência no Café Avenida. A mesa dos desembargadores estava acrescida de uma outra que lhe fora justaposta. Ao todo cerca de oito pessoas nessa mesa palestravam com os dois magistrados, entre elas um fiscal de rendas federais, recém chegado à Teresina que trabalhava na Delegacia do Tesouro Nacional onde trabalhava também meu irmão Otávio Melo, seu colega, como ele fiscal federal. Otávio, nos seus dias de folga, também frequentava o Café Avenida e nessa manhã lá aparecera na companhia de um amigo. Otávio e o companheiro tomaram lugares em mesa que ficava muito distante da mesa dos desembargadores. O fiscal recém-chegado ao avistar Otávio, pede licença, levanta-se da mesa dos desembargadores e dirigiu-se à mesa onde estava o colega. Nesse momento o desembargador Esmaragdo toma-se de ira, levanta-se, dá, com força, um murro sobre a mesa e diz em voz alta, encolerizando-se: Retiro-me. Não posso ficar aqui a olhar pra esse homem (e apontou para Otávio). O desembargador Simplício Mendes minutos depois também retirou-se. Os presentes ficaram estarrecidos”.

A encrenca entre Leônidas Melo e os magistrados teve origem no fato de que, os dois, além do desembargador José de Arimateia Tito, opunham-se à indicação, feita pelo interventor, do seu irmão Eurípedes de Castro Melo para vaga deixada no Tribunal pela aposentadoria do magistrado Cristiano Castelo Branco.
E assim, no dia 27 de novembro de 1939, estimulado pela fofoca aqui mencionada, o interventor baixou o decreto n° 214, que aposentou “no interesse do serviço público” os três desembargadores.

Em tempo: Inaugurado em 1937, o Café Avenida foi demolido em 1973.

1/06/2015

Grupo ESCALET realiza 1ª reunião com elenco principal da Paixão de Cristo 2015


Com o objetivo de fortalecer e divulgar a cultura local, o Grupo Escândalo Legalizado de Teatro (ESCALET), realizou na manhã do último sábado (03), a primeira reunião com o grupo selecionado para a encenação da Paixão de Cristo 2015.


Grupo ESCALET realiza 1ª reunião com elenco principal da Paixão de Cristo 2015.(Imagem:FlorianoNews)

Segundo o diretor do Teatro Cidade Cenográfica, Alisson Rocha, em virtude de comemoração dos 20 anos de encenação do espetáculo da Paixão de Cristo, o Grupo ESCALET de Teatro realizou, durante o mês de dezembro de 2014, inscrições para interpretação de todos os personagens do elenco principal.

“Tivemos ao longo do mês de dezembro as inscrições abertas para o elenco principal da Paixão de Cristo. No último domingo a gente fez os testes com o pessoal novo, e hoje é a primeira reunião com todo o grupo que foi selecionado para a Paixão de Cristo”, disse. 

Durante o encontro, que reuniu cerca de 50 pessoas, foram realizados alguns testes, como leitura em grupo.

“A partir dessa leitura de hoje, sábado, e amanhã, domingo, é que a gente vai definir o elenco principal da Paixão de Cristo para começar os ensaios para apresentação”, explicou Alisson Rocha.


Em 2015 as apresentações da Paixão de Cristo no Teatro Cidade Cenográfica de Floriano acontecerão nos dias 03 e 04 de abril.

No ano em que o grupo completa 20 anos de encenação do espetáculo, a organização do evento já trabalha para acrescentar ao elenco local quatro atores globais, além da trilha original do espetáculo, novo texto e novo figurino.

Fonte: florianonews.com

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...