Nasceu em 27 de abril de 1930 em São Bernardo, MA. Morou por 16 anos em Parnaíba e de lá veio para Floriano, acompanhado de seis filhos menores. Chegou a Floriano no dia 12 de junho de 1966.
Casado pela segunda vez com dona Francisca Mota Moura. Viveu com esta uma união de 26 anos, da qual nasceram três filhos. Foi portanto, pai de nove filhos.
Como representante da Capitania dos Portos, exerceu a função de capataz.
Moura foi radialista, solista de cavaquinho e seresteiro. Orgulhava-se de sua arte, orgulhava-se de ser artista. Era como artista que ele queria ser reconhecido. Ganhou o apelido de "Moura do Cavaquinho" por ter começado a tocar esse instrumento ainda menino, com idade de 7 anos.
Autodidata, foi presenteado com um cavaquinho por seu padrinho de batismo, Antônio Portela. Sempre toucou de ouvido.
A música que mais marcou a sua vida foi a música “Carinhoso”, de Pixinguinha. Nome que tomou emprestado para o seu bar.
Começou a tocar com Paganini logo que chegou a Floriano. Essa dupla iniciou as serestas em Floriano, mais precisamente no antigo Clube Mustang, que depois passou a se chamar Centel.
Tocaram em várias cidades do Piauí e também de outros estados nordestinos como: Natal, Fortaleza e João Pessoa. Tocaram juntos por 14 anos.
Moura também acompanhou Tião e Nonatinho em carnavais no Floriano - Clube, Uruçuí, Corrente e São João dos Patos – MA.
Participou da inauguração do Espaço Cultural Mª Bonita, foi puxador da Escola de Samba campeã de 1995, "Arrocha um Nó e Aperta o Outro".
Em 1996 para sua grande alegria, foi honrado com o título de Cidadão Florianense, conferido pelo Projeto de Decreto Legislativo nº. 001/98 - CM em 16/04/96, por iniciativa do vereador Francisco das Chagas Alves.
Era um cidadão ativo e solicitou um curso para canoeiros à Capitania dos Portos, o qual foi ministrado pela professora Graça Mota. E junto com os canoeiros, participou de novenas e desfiles. Mas também desenvolveu sua religiosidade participando de encerramentos de festejos, dentre os quais, o de São Pedro de Alcântara, Nossa Senhora da Guia e Santo Antonio.
Outro momento marcante em sua história, momento de grande alegria, foi quando comandou a passagem do fogo Simbólico no Pontal de Gentil Rezende Filho e deu partida a todas as regatas de Floriano.
Foi reconhecido e homenageado como artista pelo colunista social Hayalla e pelo publicitário Osvaldo Silva nos anos 1995, 1996 e 1997, recebendo certificado de destaque musical.
A ALBEARTES, também reconheceu seu talento, seu trabalho e em 11/12/1997 tornou-se sócio honorário da mesma.
Também tentou ingressar na vida política, candidatando-se como vereador em 1988.
E no natal de 2002, disse adeus para todos, pois faleceu em 24 de dezembo.