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Mostrando postagens de dezembro, 2007

FELIZ ANO NOVO, FLORIANO!

RECEITA DE ANO NOVO (Carlos Drummond de Andrade) Para você ganhar belíssimo Ano Novo... Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na Gaveta. Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Um maravilhoso Ano Novo para você !

ROTEIRO

Estávamos, ansiosos, cumprindo um roteiro matinal por entre as matas e as florestas da Princesa. Ainda havia um tempo em que a nossa vegetação nos proporcionava grandes alegrias. A Taboca, Vereda Grande, Irapuá e Meladão, por aí ainda havia muitas belezas e florestas naturais e o canto dos pássaros; hoje, apenas, escutamos os carros de som insuportavelmente transgredindo a harmonia de nossa música. Precisamos, a um tempo curto, revitalizar as nossas matas e o canto do passarinhedo. Precisamos voltar a tomar banho de chuva e invadir as bicas. Não podemos mais suportar o novo consumo que instalou-se de repente de forma descultural. Precisamos, enfim, buscar os velhos carnavais e as marchinhas que nos causavam grandes emoções.

RIBEIRAS

Essa altura do rio Parnaíba, que representa toda a paisagem da Princesa do Sul tem um cenário poético mais atraente que já vimos, talvez pelo bairrismo que dispomos. Agamenon Pedrosa foi feliz, quando enquadrou a tomada ( foto ) dessa parte das ribeiras pegando o cais do porto. Extraordinária essa poética fotográfica. Sentimos que ainda há vida e muito futuro. A luta deve continuar em defesa de nossas margens, porque a qualidade que precisamos ter será constante se todos derem as mãos. Vamos cobrar das autoridades a preservação dessa natureza toda que ganhamos de presente. Foto: Agamenon Pedrosa

RETRATOS

Com o corte de cabelo tipo alemão, moda do passado, para economizar, passar mais tempo com a cabeça pelada, esses meninos aí, Danúnzio, Ubaldo e Tibério, estão fazendo pose na praça doutor Sebastião Martins. São retratos de uma época romântica e que hoje sentimos bastante saudades. Não havia ainda esse progresso do consumo de hoje. O verde nos proporcionava uma vida mais respirável e despreocupante. As coisas mudaram muito rapidamente. Os carnavais já não são mais os mesmos. Precisamos compor um novo estilo, para que algo possa acontecer e mudar essa realidade.

RETRATOS

Vejam como é que era o tempo bom de nossa infância em Floriano, correndo, pulando e andando de monareta, a moda dos anos setenta, sem nenhuma preocupação. As ruas ainda nos proporcionavam espaços para as brincadeiras, como futebol nas esquinas, triângulo, peteca, pião, mão no bolso, time de botão, colecionar carteiras de cigarro, álbum de figurinhas, papagaio e um bom banho de chuva, buscando as bicas mais atraentes. Hoje, não há mais as brincadeiras de roda, os debates de esquina, chicote queimado, lacoxia, os saborosos quebra-queixo, alfinins, pirulitos, árvores para escalar e nem os surus bailam no céu; na verdade, estamos órfãos daquele vai-e-vem. A propósito, onde estarão, nesse momento, escondidos, os meninos de hoje? Talvez numa sala de lan-house, buscando um novo game.

HOSPITAL MIGUEL COUTO

Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa. O Hospital Miguel Couto prestou relevantes serviços à comunidade local e destacou-se pelo atendimento, inclusive, de pacientes de várias regiões do sul do Piauí e Maranhão. Depois de sua mudança, nos anos setenta, para o Hospital Tibério Nunes, passou por uma significativa reforma para atender aos serviços da Diocese de Floriano, prédio para à qual fora doado. Temos saudades daqueles tempos do Hospital Miguel Couto. Floriano sempre notabilizou-se pelo seu atendimento. Muitas mães florianenses deram à luz aos seus filhos queridos nesse belo templo maternal. Fonte: flagrantes de uma cidade

FLAMENGO

Esse é o timaço do Flamengo de Teresina de 1968 dos tempos românticos do futebol piauiense. Lindolfo Monteiro. Casa lotada. A Maria Divina já dava sinal e engatinhava-se por ali com os seus famosos pastéis apimentados. A formação acima conta com o Artur Braz, Antonio João, Maneca, Matintim, Zé Maria e Zé Carneiro em pé. Agachados, observamos o Massarico, Mano, Paulinho da Maioba, Paraíba, Valdir Paraense. O futebol piauiene, à época, revelara craques que se dispersaram, depois, em busca de seus ideais de vida. Foto: um prego na chuteira

FANFARRA III

TRIBUTOS AO TIBÉRIO MELO LÁ NA CIDADE MARAVILHOSA Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino. O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FA...

PAU D´ÁGUA

Esse foi mesmo um pau d´água que presenciamos em pleno carnaval de Floriano de 2007. Estávamos, ali, no domingo, tomando uma geladinha no bar onde funcionou o Cine Natal, esperando os blocos passarem na avenida. A Getúlio Vargas ficou um verdadeiro rio. Os esgotos, entupidos, não absorvia a quantidade d´água naquele momento. Esse período chove bastante na cidade e o clima fica esperto. Como já estamos em final de ano e as festas começam a agitar a Princesa, as autoridades já têm que pensar numa solução, no sentido de se evitar constrangimento para os visitantes.

PRISCILA KARINE

Priscila Karine da Silva Rocha (Floriano, 13 de janeiro de 1988) foi a representante do Piauí no concurso de Miss Brasil 2006. Priscila ganhou o título de Miss Piauí 2006 em um concurso do estado ocorrido em março desse ano. Foi eleita num momento de grande significado para a beleza do Piauí, já que o concurso completou 50 anos de existência em 2006. Priscila representou o Piauí na transmissão do concurso Miss Brasil 2006 ao vivo do Rio de Janeiro, RJ, em 8 de abril de 2006. Não se classificou no evento nacionalmente televisionado, que foi vencido por Rafaela Zanella, do Rio Grande do Sul. Priscila é estudante de enfermagem e no futuro pretende ingressar na carreira de modelo. Como piauiense, sentiu mais ou menos discriminação por parte das pessoas de outras regiões, mas nem por isso pensou em desistir e o sonho de ser miss é o que dava mais força ainda de estar em vários lugares do Brasil. [1] É uma pessoa simples, humilde e verdadeira, e quando gosta ou não de uma pessoa, gosta ou...

ANTIGA PREFEITURA

Este excelente exemplar fotográfico, ainda consegue exaltar uma certa poesia, graças à inspiração de Agamenon Pedrosa que, expondo-se de um ângulo mais que perfeito, nos mostra, dessa vez, esse belo retrato. Trata-se do antigo prédio onde funcionou a prefeitura de Floriano no cruzamento das ruas São Pedro com Fernando Marques. Apesar do asfalto estragar a pureza desse casarão, podemos nos reportar aos velhos tempos. Precisamos repensar, cuidar do ambiente central da cidade, antes que seja tarde, darmos uma nova realidade, que possa unir o passado, o presente e o futuro de uma maneira mais harmônica. Foto: Agamenon Pedrosa

HISTÓRIAS DE NOSSO FUTEBOL

O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ Dentro do contexto lírico de nosso futebol, Zeca Zinidor ( que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro da marca minister pelo Flamengo de Tiberinho ), narra com precisão e muita saudade um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa. ”Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente. Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedr...