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Mostrando postagens de 2007

FELIZ ANO NOVO, FLORIANO!

RECEITA DE ANO NOVO (Carlos Drummond de Andrade) Para você ganhar belíssimo Ano Novo... Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na Gaveta. Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Um maravilhoso Ano Novo para você !

ROTEIRO

Estávamos, ansiosos, cumprindo um roteiro matinal por entre as matas e as florestas da Princesa. Ainda havia um tempo em que a nossa vegetação nos proporcionava grandes alegrias. A Taboca, Vereda Grande, Irapuá e Meladão, por aí ainda havia muitas belezas e florestas naturais e o canto dos pássaros; hoje, apenas, escutamos os carros de som insuportavelmente transgredindo a harmonia de nossa música. Precisamos, a um tempo curto, revitalizar as nossas matas e o canto do passarinhedo. Precisamos voltar a tomar banho de chuva e invadir as bicas. Não podemos mais suportar o novo consumo que instalou-se de repente de forma descultural. Precisamos, enfim, buscar os velhos carnavais e as marchinhas que nos causavam grandes emoções.

RIBEIRAS

Essa altura do rio Parnaíba, que representa toda a paisagem da Princesa do Sul tem um cenário poético mais atraente que já vimos, talvez pelo bairrismo que dispomos. Agamenon Pedrosa foi feliz, quando enquadrou a tomada ( foto ) dessa parte das ribeiras pegando o cais do porto. Extraordinária essa poética fotográfica. Sentimos que ainda há vida e muito futuro. A luta deve continuar em defesa de nossas margens, porque a qualidade que precisamos ter será constante se todos derem as mãos. Vamos cobrar das autoridades a preservação dessa natureza toda que ganhamos de presente. Foto: Agamenon Pedrosa

RETRATOS

Com o corte de cabelo tipo alemão, moda do passado, para economizar, passar mais tempo com a cabeça pelada, esses meninos aí, Danúnzio, Ubaldo e Tibério, estão fazendo pose na praça doutor Sebastião Martins. São retratos de uma época romântica e que hoje sentimos bastante saudades. Não havia ainda esse progresso do consumo de hoje. O verde nos proporcionava uma vida mais respirável e despreocupante. As coisas mudaram muito rapidamente. Os carnavais já não são mais os mesmos. Precisamos compor um novo estilo, para que algo possa acontecer e mudar essa realidade.

RETRATOS

Vejam como é que era o tempo bom de nossa infância em Floriano, correndo, pulando e andando de monareta, a moda dos anos setenta, sem nenhuma preocupação. As ruas ainda nos proporcionavam espaços para as brincadeiras, como futebol nas esquinas, triângulo, peteca, pião, mão no bolso, time de botão, colecionar carteiras de cigarro, álbum de figurinhas, papagaio e um bom banho de chuva, buscando as bicas mais atraentes. Hoje, não há mais as brincadeiras de roda, os debates de esquina, chicote queimado, lacoxia, os saborosos quebra-queixo, alfinins, pirulitos, árvores para escalar e nem os surus bailam no céu; na verdade, estamos órfãos daquele vai-e-vem. A propósito, onde estarão, nesse momento, escondidos, os meninos de hoje? Talvez numa sala de lan-house, buscando um novo game.

HOSPITAL MIGUEL COUTO

Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa. O Hospital Miguel Couto prestou relevantes serviços à comunidade local e destacou-se pelo atendimento, inclusive, de pacientes de várias regiões do sul do Piauí e Maranhão. Depois de sua mudança, nos anos setenta, para o Hospital Tibério Nunes, passou por uma significativa reforma para atender aos serviços da Diocese de Floriano, prédio para à qual fora doado. Temos saudades daqueles tempos do Hospital Miguel Couto. Floriano sempre notabilizou-se pelo seu atendimento. Muitas mães florianenses deram à luz aos seus filhos queridos nesse belo templo maternal. Fonte: flagrantes de uma cidade

FLAMENGO

Esse é o timaço do Flamengo de Teresina de 1968 dos tempos românticos do futebol piauiense. Lindolfo Monteiro. Casa lotada. A Maria Divina já dava sinal e engatinhava-se por ali com os seus famosos pastéis apimentados. A formação acima conta com o Artur Braz, Antonio João, Maneca, Matintim, Zé Maria e Zé Carneiro em pé. Agachados, observamos o Massarico, Mano, Paulinho da Maioba, Paraíba, Valdir Paraense. O futebol piauiene, à época, revelara craques que se dispersaram, depois, em busca de seus ideais de vida. Foto: um prego na chuteira

FANFARRA III

TRIBUTOS AO TIBÉRIO MELO LÁ NA CIDADE MARAVILHOSA Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino. O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FA...

PAU D´ÁGUA

Esse foi mesmo um pau d´água que presenciamos em pleno carnaval de Floriano de 2007. Estávamos, ali, no domingo, tomando uma geladinha no bar onde funcionou o Cine Natal, esperando os blocos passarem na avenida. A Getúlio Vargas ficou um verdadeiro rio. Os esgotos, entupidos, não absorvia a quantidade d´água naquele momento. Esse período chove bastante na cidade e o clima fica esperto. Como já estamos em final de ano e as festas começam a agitar a Princesa, as autoridades já têm que pensar numa solução, no sentido de se evitar constrangimento para os visitantes.

PRISCILA KARINE

Priscila Karine da Silva Rocha (Floriano, 13 de janeiro de 1988) foi a representante do Piauí no concurso de Miss Brasil 2006. Priscila ganhou o título de Miss Piauí 2006 em um concurso do estado ocorrido em março desse ano. Foi eleita num momento de grande significado para a beleza do Piauí, já que o concurso completou 50 anos de existência em 2006. Priscila representou o Piauí na transmissão do concurso Miss Brasil 2006 ao vivo do Rio de Janeiro, RJ, em 8 de abril de 2006. Não se classificou no evento nacionalmente televisionado, que foi vencido por Rafaela Zanella, do Rio Grande do Sul. Priscila é estudante de enfermagem e no futuro pretende ingressar na carreira de modelo. Como piauiense, sentiu mais ou menos discriminação por parte das pessoas de outras regiões, mas nem por isso pensou em desistir e o sonho de ser miss é o que dava mais força ainda de estar em vários lugares do Brasil. [1] É uma pessoa simples, humilde e verdadeira, e quando gosta ou não de uma pessoa, gosta ou...

ANTIGA PREFEITURA

Este excelente exemplar fotográfico, ainda consegue exaltar uma certa poesia, graças à inspiração de Agamenon Pedrosa que, expondo-se de um ângulo mais que perfeito, nos mostra, dessa vez, esse belo retrato. Trata-se do antigo prédio onde funcionou a prefeitura de Floriano no cruzamento das ruas São Pedro com Fernando Marques. Apesar do asfalto estragar a pureza desse casarão, podemos nos reportar aos velhos tempos. Precisamos repensar, cuidar do ambiente central da cidade, antes que seja tarde, darmos uma nova realidade, que possa unir o passado, o presente e o futuro de uma maneira mais harmônica. Foto: Agamenon Pedrosa

HISTÓRIAS DE NOSSO FUTEBOL

O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ Dentro do contexto lírico de nosso futebol, Zeca Zinidor ( que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro da marca minister pelo Flamengo de Tiberinho ), narra com precisão e muita saudade um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa. ”Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente. Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedr...

CARNAVAL

Há uma expectativa bastante saudável para a promoção do próximo carnaval de Floriano. A COC promete investir na criatividade para divulgar bem a nossa maior festa. Acredita-se que o número de visitantes tende a superar os anos anteriores. Seria interessante, porém, se a COC também buscasse atender o pessoal da velha guarda, resgatando, por exemplo, o velho Floriano Clube. Seria, ao nosso ver, uma maneira de proporcionar alegria aos foliões de um modo geral. Floriano precisa resgatar sua auto-estima. Para tanto, seria necessário desenvolver diversas parcerias, para que o carnaval nosso desperte mais atenção. Foto: Agamenon Pedrosa

O TEMPO NÃO PÁRA

O tempo não pára, mas nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam, não. E, de repente, não conseguimos mais apagar aquele momento lírico que ficou em nossa memória. O presente é natural e transitório; e o futuro, ainda, é obscuro. No entanto, os nossos sonhos continuam na mesma direção de nossas utopias. Seguiremos cavalgando por essas trilhas que ainda existem para exaltar os nossos brasões. O detalhe é que podemos eternizar esses momentos que revolucionaram e que podemos ( re ) transmitir a qualquer tempo, no sentido de construir uma geração nova com a mesma postura firme e cheia de atitudes que proporcionem um avanço em nossa cultura.

PAU D´ÁGUA

Até o final da década de cinqüenta, essa parte da cidade era conhecida como o famoso Pau D´água, localizado, ali, no final da avenida Esmaragdo de Freitas nas proximidades da fábrica do senhor Zitinho. Segundo nos informa o professor Luiz Paulo, o " Pau D´água deve-se ao fato de ali ter existido uma árvore silvestre ( vochysia thyscídea ), cujas raízes segregam um líquido que serve para se beber em caso de necessidade externa. Era uma árvore frondosa e somente desapareceu no início dos anos sessenta " . No Pau D´água aportavam as antigas balsas, trazendo mercadorias de todo tipo, mas o que importava para a meninada eram as saborosas frutas, que muitas vezes boiavam e a negrada dava em cima: laranjas, mangas, goiabas, buriti, mamão e outras. Os donos das embarcações, então, davam aquelas carreiras na cambada. Era um Deus nos acuda por conta desses alheios. Havia, também, por lá, gente valente, como Chanduca Milho Duro, muita cachaça, raparigas e muita arruaça. O cara tinha qu...

MICHELA ROC

Foto de Michela Roc, uma das mulheres com o rosto mais lindo do mundo. Durante três décadas sua beleza estampou fotonovelas que fizeram as mulheres do mundo todo sonhar ao viver lindas e emocionantes histórias de amor, contracenando com os galãs como Jean Mary Carletto,Franco Gasparri, Max Delys, Franco Dani e outros. Michela Roc fez poucos filmes, mas é figurante no filme CLEÓPATRA com Elizabeth Taylor. Época romântica, que os anos não trazem mais...

POMPÉIA: UM ANO DEPOIS

SUA ÚLTIMA ENTREVISTA GARCIA PRETO, VELUDO E POR ÚLTIMO POMPÉIA! Ágil como uma águia! O Presidente da Federação Piauiense de Desporto, Antonio Teixeira Santos, teve a criatividade e a perseverança criar o nome de um dos melhores goleiros de Floriano. Nas peladas iniciais o apelido era “Garcia Preto”, depois passou a ser chamado “Veludo”, nenhum desses nomes agradou o presidente que então sugeriu fazer um sorteio de três nomes: “Veludo” (goleiro do Fluminense e Auto Esporte de Teresina), Carlos Augusto (tinha um 4º zagueiro do Ríver e um Goleiro) e por último “POMPÉIA” (goleiro do América do Rio, era elástico, tinha o apelido de “Constelation”, voava como uma águia), para que a decisão fosse democrática, colocaram os nomes em três papéis e convidaram uma garota para retirar um e para surpresa de todos saiu o nome de ‘POMPÉIA”. É desse astro do arco, que contaremos um pouco da sua extensa história: Carlos Augusto Costa Ferreira, nasceu em São Luis-Ma, 29.12.1942, 64 anos, casado com Dona...

RUA SAO PEDRO

Essa deveria ser uma daquelas tardinhas quentes da antiga rua Rio Branco, fotografia extraída nos anos trinta mas, lamentavelmente, ela hoje é conhecida como rua São Pedro ou o horrível Calçadão da São Pedro. Do lado esquerdo observamos algumas belas figueiras na porta do casarão de Salomão Mazuad e, logo ao fundo, o famoso sobradão de Adalla Attem e José Demes. Achamos de suma importância revitalizar esse trecho urbano de nossa cidade, e outras vias, evidentemente; promover, necessariamente, a recuperação de nossas árvores para amenizar o clima da Princesa, para voltarmos a tirar belas fotos e descobrir novos encantos. Como disse o HENFIL – “ se não houver frutos valeu a beleza das flores, se não houver flores valeu a sombra das folhas, se não houver folhas valeu a intenção da semente “. Fonte: Flagrantes de uma cidade.

RETRATOS

Essa foto foi tirada nos anos sessenta, mais precisamente no carnaval de 1968, quando o trio aí formava parcerias para se divertirem na festa de momo. O local do retrato é a praça doutor Sebastião Martins próximo à Sertã. O Barbosinha, o Pimentinha e o Fefê de Bruno mostrando suas melhores becas, com a proposta de soltar suas cheringas e os seus talcos gessy nos foliões. Época romântico, que os anos não trazem mais. A propósito, conta o nosso amigo Iran, que quando conversava com o seu Barbosa ( pai de Barbosinha ), escutava muita prosa e, certa vez, seu Barbosa parou para desabafar: - É, meu amigo, esse meu menino vai longe ( falando de Barbosinha ), você acredita que ele já terminou o curso de datilografia, passou na prova em primeiro lugar e não tem ninguém mais rápido que ele! O diploma de conclusão de Barbosinha já estava na parede da sala, afixado; houve até uma festinha para comemorar, regada a bate-bate, refresco de macacujá e com os pudins de dona Inésia.

OS MENINOS DAS ESTRELINHAS

OS MENINOS DAS ESTRELINHAS Resenha de Chico Cangury ( para Tibério José de Melo ) O doutor Braulino, quando diretor do Estadual, inventara uma farda, tipo, contendo umas estrelinhas, que de certa forma, indicavam a série que o aluno estava cursando. Após um treinamento da BANDA, pois era a época do desfile de sete de setembro, todo dia havia aqueles tradicionais ensaios pela manhã e à tarde. Tudo bem, até que em uma certa manhã, após o treino, o Chicão de dona Helena, comandara uma turma, juntamente com Antonio, Poncion dentre outros. Foram, então, para o Mercado que ficava em frente ao colégio. O certo é que quando eles estavam subindo os degraus, as verdureiras gritaram: - GENTE, pelo amor de Deus... Cuidaaaaaadoooooo!... Guarda tudo, pois os meninos das estrelinhas estão chegando. Foi um rebuliço danado. Resultado: demorou pouco tempo para a farda ser trocada por outra.

AVENIDA

Esta é mais uma bela e significativa tomada do passado lírico de Floriano, a Princesa do Sul. Trata-se da antiga avenida Álvaro Mendes nos românticos anos vinte. Atualmente ela é a avenida Getúlio Vargas, o ponto chic principal de entrada da cidade. Na verdade, é poesia pura observamos essas maquetes fotográficas do passado de nossas origens. Nos anos cinquenta, me parece, por motivos culturais da época, foram praticamente capinados todos os oitizeiros de nossa principal via de acesso turístico. De qualquer forma, é preciso estarmos atentos à questão ambiental de nossa região. Precisamos preservar a qualquer custo qualquer matinho verde que nasce por entre nossas ruas e becos. Vamos, efetivamente, construir uma nova floresta para podermos voltar a respirar bem melhor.

SALAO PAROQUIAL

Aí está o velho e saudoso Salão Paroquial. Construído na década de cinqüenta, através da iniciativa de Padre Pedro, ali eram realizados encontros religiosos, exibição de filmes, shows artísticos, congressos e atividades sócio-culturais. Quem não se lembra, por exemplo, da Semana da Amizade nos anos setenta, quando ali reuniam jovens, estudantes e adultos para a discussão de vários assuntos ligados à nossa cultura. Ainda se pode construir uma nova demanda. As atividades do passado que ali eram realizadas nos servem de parâmetro para a sua revitalização. As autoridades competentes e/ou outras iniciativas poderão dar uma nova dinâmica para o cotidiano juvenil da cidade. Fonte: flagrantes de uma cidade

CAMARA MUNICIPAL

Esse é o nosso tradicional prédio onde funciona a Câmara Municipal de Floriano, uma arquitetura simples, bonita mas arrojada para os padrões da cidade, localizada na praça coronel Borges. No passado havia aí o grandioso casarão do mercado velho, que foi derrubado sem ao menos se dizer por quê e para quê; não houve ou não sabemos que critérios foram utlizados pelas autoridades para demolir aquele belo casarão. De qualquer forma, o prédio da câmara é bem moderno, mas que seria de suma importância revitalizar os seus contornos com praças, arborização e palco para atrações culturais. Foto: Agamenon Pedrosa

RETRATOS

Esse antigo retrato ( foto ) foi um evento comemorativo às festividades da Semana do Exército Nacional, quando de um concurso de redação em homenagem a Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, em Floriano, no início dos anos oitenta. Diversas autoridades e empresários florianenses estavam colaborando com essa manifestação. Observamos, então, alguns companheiros presentes, o Janclerques e o Nilson Leite ( vencedores do concurso ), Adeval Pereira, Michel Demes, Arudá Bucar, Abílio Cavalcante Coelho, dona Bisa, Nilton Araújo e esposa, Pedro Atemal, e outros que não conseguimos identificar. Esse coquetel foi realizado na antiga BR e marcou um período bastante significativo no tocante aos acontecimentos sócio-culturais da cidade, que caminhava para grandes mudanças na política e na educação.

CAIS DO PORTO

Mesmo em preto e branco, conseguimos identificar a beleza do nosso cais do porto nos anos dourados. A calmaria e a poesia que vivíamos nos deixavam vaidosos, completamente felizes nesse vai e vem e dentro de um contexto glamoroso da época. O Flutuante, ali, um tanto diferente; as canoas em suas travessias e um sol a exaltar um certo brilho; muita magia e uma vida descontraída, como observamos o passeio de Beatriz Fontes e Osmar Amaral em trajes supimpa. Sabemos, agora, que os tempos são outros, mas é sempre bom rever os lugares de antigamente, através dos retratos de um passado revolucionário e mágico que vivíamos. Continuemos buscando essa paz, para que possamos viver segurando a saudade. ... Foto: flagrantes de uma cidade

AVENIDA

Trecho que nos permite ter uma visão romântica da antiga avenida Álvaro Mendes, hoje batizada com o nome de Getúlio Vargas. Havia, certamente, uma movimentação diversa naqueles anos de trinta e os arvoredos davam uma conotação poética que não se vê mais atualmente. Aí nessa esquina, nos conta o professor Luiz Paulo, funcionou a antiga Sapataria Lima e que depois passaria a ter um prédio novo e moderno com as instalações da Distribuidora Floriano Ltda do empresário Jorge Batista. O meu pai lembra, que quando trabalhava na Sapataria Lima, passava o dia escutando a locução da amplificadora Florianense na voz de Defala Attem e decorava textos importantes e quase todas as propagandas veiculados pelo radialista.

SAUDADE

Como temos saudades daqueles tempos de outrora, das tardinhas quentes da praça ou do sopro do vento a embalar os seus arvoredos; das lindas canções do Roberto a expressar as nossas paixões. Quem não se lembra, por exemplo, do bar Carnaúba e do bar São Pedro, do coreto e dos antigos carnavais; do corre – corre e do sobe-desce da velha Sertã, quando os meninos brincavam do pega; dos quessucos e dos pudins do quiosque da tia Inhá. Havia, realmente, um certo brilho, uma forte vontade de crescer por entre esses arredores que não mais existem como antigamente; os contornos novos nos causam espanto e uma outra sensação, que deveremos saber controlar para não chorarmos com a saudade.

FANFARRA

O Tibério, neto de Roberto Corró, conta que, certa vez, quando estudava no Estadual de Floriano, com o Chico Amorim Sobrinho, participavam da banda de fanfarra para as marchas das passeatas de 7 de Setembro. O nosso amigo Chico sempre sempre foi muito disciplinado, tanto que um dia a turma da banda não acertava sob a responsabilidade do professor Duzito; então, o Chico, aos berros, gritava: - Esses caras só fazem isto porque o doutor Braulino não está aqui... E quem estava atrás dele? O próprio doutor Braulino ( que foi diretor do Estadual ), que ficava inchado de orgulho, naturalmente. ... O CHICO NA FOTO É O QUE TÁ DE ÓCULOS ESCUROS

CARNAVAL - 2007

Tratava-se de um momento lírico, diferente em pleno movimento carnavalesco do carnaval da Princesa. O bar do nosso saudoso Raimundão lotado de foliões e a velha guarda, também, se fazendo presente, revendo e resgatando aqueles bons momentos que viveram no passado. O encontro foi inevitável – o poeta Elio Ferreira, o grande craque Puluca e esse editor, reencontrando-se numa noite de grande festa. O assunto foi essa maravilha que foi e que ainda é -, o carnaval florianense. Comentávamos, de certo, que ainda se pode fazer mais, buscando promover a reabertura do Floriano Clube, por exemplo e, certamente, editando novas formações dos antigos blocos carnavalescos que fizeram sucesso no período romântico, tipo: Os Malandros, o Bota pra Quebrar , Os Piratas e Os Pilantras. De qualquer forma, o resultado fora positivo, muitas emoções, reencontros e um bate papo interessante, para podermos recarregar as baterias, no sentido de irmos vencendo as adversidades que atual momento da vida mode...

INAUGURAÇÃO DO ALBERTÃO

Observamos na foto a abertura do campeonato brasileiro de 1973 em Teresina, quando o famoso Tiradentes inaugurava o estádio Albertão, jogando contra o Fluminense do Rio de Janeiro. Naquele tempo o Tigrão arrebentava e era respeitado em todo o Brasil, desenvolvendo boas campanhas no brasileirão. Hoje, precisamos ter a presença do futebol do Barras, na série C, para fazer bonito. River e Flamengo, os tradicionais times de nosso Estado, estão caindo aos pedaços. Apesar da tragédia que houve na festa de inauguração do Albertão, onde morreram alguns torcedores, o Tiradentes desfilava com Toinho no gol, Marinho, Ivan Limeira, Murilo, Mimi, Tinteiro, Sima, Paraná, dentre outros cobras. O Fluminense, esse jogava com Felix, Oliveira, Galhardo, Assis, Marco Antonio, Carlos Alberto Pintinho, Dionísio e Cafuringa, só feras. Jogo duro e o resultado de zero a zero deixara os torcedores maravilhados, felizes e voltados para o que desse e viesse.

CARNAVAL - 2008

O carnaval de Floriano de 2008 terá como tema – O CARNAVAL DA FELICIDADE. Segundo o presidente da COC, Honorato Drumond, há uma expectativa favorável para o dar continuidade ao trabalho de resgate da nossa festa de momo. Sugestões estão sendo discutidas pela COC, no sentido de revitalizar e promover o carnaval moderno da cidade. No passado, o carnaval florianense sempre foi imbatível e precisamos manter esse padrão , salientou o presidente da COC. A propósito, a época romântica passou, mas permanecem as lembranças de bons carnvais como esse da foto acima, observamos os Malandrinhos Zé Geraldo ( filho de Geraldo Teles ), Jorge Carcamano, Arnaldo Pé de Pão, Demes e, na frente, em pé, Pedro Attem, dentre outros.

TERTULIA

Foi realizada no dia 22 de setembro próximo passado, nos salões do Comércio Esporte Clube, a famosa festa dos anos setenta, tocada pelo conjunto Os Brasinhas de Teresina. A organização foi do nosso promoter e amigo Ozires, que também realiza anualmente a abertura do carnaval florianense com a Banda Malandra. Já é o segundo ano consecutivamente que essa tertúlia vem sendo organizada, lotando os salões do clube, resgatando, assim, o ( re ) encontro da velha guarda de Floriano, que vem matando a saudade dos bons tempos da jovem guarda e do rock and roll. Seria de suma importância, entretanto, se o Ozires, juntamente com outros organizadores locais, promovesse essa bela festa no ano que vem, nos salões do Floriano Clube, através de parcerias. Resgataria, assim, o velho clube de saudosas tertúlias, festae e bailes. Éramos uns garotos, que como nós, amávamos os Beatles e os Rollings Stones... Até mil e novecentos e setenta e nove, o mundo ainda era como nos tempos dos Beatles! Hello! Crazy p...

A PRIMEIRA NOITE DE TRANQUILIDADE

Estávamos retornando à Princesa, no período do último carnaval, quando fui visitar o meu amigo João Alves Nogueira Filho, o João Filho em sua residência na rua São João. Quando criança, arrastava-se, mal conseguindo andar por problemas de paralisia. Com o tempo, fez o tratamento e foi superando as adversidades. Hoje, fazendo faculdade, casado e já com um filho, João reúne boas amizades e tem projetos para o seu futuro, principalmente na área de cultura. Certa vez, porém, nos anos setenta, época romântica, os nossos amigos pegaram João Filho e levaram ele lá nos quebras, para experimentar pela primeira vez as volúpias do amor. Nervoso, no entanto, ele disse que não era ainda o tempo certo: “deixa para depois, gente, pelo amor de Deus...” Uma loucura! E logo percebeu que já não podia fazer mais nada, tinha de ir mesmo para ao ninho de amor. Jogaram o João Filho num quarto lá da Coelho Rodrigues, logo na cama de quem ( ? ) da nossa querida amiga Verona e tome “vara”. Muito tempo depois, ...

RETRATOS

Essa é tia Inhá ( in memorian ), esposa de tio Walter, lembram ( ? ). Tio Walter tinha uma oficina de bicicleta detrás da igreja matriz e foi maquinista no cais do porto nos anos cinqüenta. Na foto, a nossa tia aparece na praça doutor Sebastião Martins, segurando seus dois filhos mais velhos, o Djalma e o Divaldo, época em que os retratos exaltavam ternura e poesia. Precisamos sempre relembrar esses bons tempos. A família de tio Walter foi fixar moradia em São Luís do Maranhão, depois de passar uma temporada em Boa Esperança em Guadalupe nos anos sessenta. Lá em São Luís todos se formaram e constituíram famílias, aprendendo a superar as adversidades da vida.

PRAÇA

Essa é uma tomada da antiga praça João Pessoa, a nossa principal praça nos anos cinqüenta. Idealizada na gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa, através de um projeto do engenheiro Luiz Ribeiro Gonçalves, a praça depois recebeu o nome do prefeito Sebastião Martins. Os arvoredos começavam a dar uma dinâmica em sua arborização. Ainda vê-se a antiga Farmácia Coelho, a Casa São Luiz, a Farmácia Rocha e uma loja da família Neiva. Época romântica, que nos proporcionou grandes emoções. Hoje, temos aí um monumento arquitetônico moderno, sem os antigos arvoredos, mas que representa a nossa realidade atual. Mas é bom sempre estarmos de olho nas mudanças que poderão ocorrer, no sentido de evitarmos a ruína de nossas tradições. Fonte: FLAGRANTES DE UMA CIDADE, Luiz Paulo Lopes

UM PÉ DE CARNAÚBA

Eu já tinha visto vários carnaubais, mas nunca tinha visto um pé de carnúba na altura desses nossos campos formosos de Floriano. Essa imagem, essa paisagem é estupenda, uma extração lírica, dinâmica e de uma pureza imensamente libertária. A foto ao lado fica no bairro São Cristóvão e o nosso amigo Agamenon Pedrosa sabe como fazer o registro, que de repente logo estará iluminando as nossas páginas. Pois é, eu nunca tinha visto, realmente, um pé de carnaúba; só carnaubais e, agora, temos à vista e de graça a beleza espontânea de nossos arvoredos.

MATANDO A SAUDADE

Não tem jeito mesmo: a gente quando chega no cais do porto, a primeira intenção é tomar um drinque no restaurante Flutuante, rever os amigos e sentir a brisa dali, matar a saudade, mais precisamente falando. O aconchego, as lembranças dos tempos d´outrora nos fazem sentirmos vaidosos e voltados para o saudosismo. De repente, a gente começa a rever a velha guarda e colocamos o papo em dias. Precisamos, sempre, nos reportar aos bons tempos, voltar ao passado, recarregar as baterias para seguirmos em frente. Esses registros são deveras importantes, pois poderão ficar pautado no tempo.

FEIRA AGROPECUARIA

Um dos eventos mais concorridos de Floriano, atualmente é, sem dúvida, a nossa feira agropecuária, realizada todos os anos no mês de maio. Inúmeras atividades ali são realizadas, proporcionando à comunidade florianense muito lazer e, evidentemente, capacitando e melhorando a nossa demanda turística. No passado essa feira era bastante romântica, tinha todo um ritual. Durante a realização primeira edição, no ano de 1970, o prefeito da época, doutor Tibério Barbosa Nunes, o Tiberão de Aço, botava todo mundo para trabalhar. Na foto ao lado o prefeito está ladeado pelas senhoritas Maria Mazuad, Marília Lobo Matos, Sandra Attem, Nice Lourdes ( cronista social ), doutor Tibério, Maricildes Costa ( miss Piauí 1964 ), Dorotéa Ribeiro Gonçalves e Maria Adélia Attem, que recepcionavam a abertura da feira. Como bem disse o professor Luiz Paulo Lopes, em seus flagrantes, “ com a fotografia o passado não morre, mas volta, como agora...”

DEBUTANTES DE 1971

Flagrante da festa das debutantes do ano de 1971 no nosso tradiconal Floriano Clube. Observamos a estudante do Ginásio Primeiro de Maio, à época, Lenka Elizabeth Batista de Melo ( hoje, morando no Rio de Janeiro ) e o nosso amigo Francisco Carvalho ( que trabalhou na antiga Marc Jacob ). Havia muita tranquilidade em Floriano. As festas eram organizadas e tradicionais. Os principais clubes da cidade funcionavam com galhardia. O tempo passou e, atualmente, observamos bastante demanda para o consumo e a velocidade para se ganhar muito dinheiro. A competição é tamanha e se não houver uma re-engenharia social, as nossas belas tradições tendem a sucumbir, definitivamente. Mas ainda há tempo de repensar e resgatar nossos bons valores de época.

ESCRITORIO DA COHEB

Esse é o antigo prédio onde funcionava o escritório da COHEB em Floriano no final da rua Francisco de Abreu Rocha já quase na subida do anel viário à esquerda. Funcionava as atividades administrativas da construção da barragem de Boa Esperança, onde o Djalma ( filho de mestre Walter ) trabalhava como um de seus gerentes administrativos. Por aí havia, também, uma densa floresta, onde costumávamos brincar de caubóis, quemente e de filmes de tarzan nos anos sessenta. Tinha uma pequena caverna, onde poucos tinham coragem de adentrar. Era, tipo, um esconderijo para os mocinhos. Hoje, tudo tá mudado. A cidade cresceu e o progresso chegou à região. É o futuro, que toma de conta de Floriano rumo ao desenvolvimento. Mas seria interessante tombar esse prédio, para impedir a sua ruína definitiva.

DE FORA

Como já disse o cronista, - “ futebol é coisa séria...” Foi o que aconteceu com a Sociedade Esportiva de Picos, que voltou com gosto de gás e com poder de superação: está de volta à primeira divisão do futebol piauiense. Já os times de Floriano, o tradicional Cori – Sabbá e o novo Princesa do Sul de Zé Filho, mais uma vez causaram decepção junto aos piolhos de bola da cidade. Vão ter que suportar e amargar, novamente, a segundona de nosso futebol. De qualquer forma, não podemos baixar a cabeça. Que sirva de lição, no sentido de resgatarmos a prata da casa. Devemos ter aí inúmeros talentos pelos campinhos a fora, que tão a fim de jogar futebol de poeira. Certo? Foto: www.noticiasdefloriano.com.br

DIA DA ÁRVORE

Através do PANORÂMIO do fotógrafo Agamenon Pedrosa, descobrimos o quanto é de suma importancia preservar o nosso verde. Esta foto desse ipê amarelo representa uma denúncia, clara e evidente, do descaso de nossas autoridades de não promover uma campanha mais efetiva de esclarecimento e preservação de nossas matas. O terreno ao lado prova a falta de cuidados em que se encontram as nossas ruas e becos. Ainda bem que temos essa interessante imagem para promover e conscientizar a nossa população da sobre importância da recuperação de nossas árvores. Em todo caso, esse ipê serve para se refletir bem mais. O calor tá grande e precisamos, com urgência, pensar mais nesse caso. Vamos contribuir, necessariamente, fazendo parcerias e plantando mais árvores na idade. A propósito, o dia da árvore foi ontem, certo? Foto: Agamenon Pedrosa

SÓ LEMBRANÇAS

Uma saudade sem fim, quando de repente saí por aí posando para as ruas e os becos de minha Floriano. Os quiosques já estavam fechados e não pude tomar um rum para esquentar as emoções e levantar o MEU astral. Estamos num domingo calmo e silencioso de manhã, escutando a cantoria da missa de padre Pedro, quando as lembranças me vêm à tona de momentos vividos por ali, correndo ou indo para ver a última matinê do Cine Natal. Ando sozinho, soturno mas com uma visão libertária, tentando reencontrar lugares e pessoas de uma época maravilhosa que passou, mas que sempre vem nos fazer chorar, sentir saudade, mas registrando esses momentos glamororos que serão, com certeza, eternizados por quem ama a velha Princesa.

PRAIA DO BARAO

Do outro, lado vê-se o horizonte e o por do sol; de manhã, a nado, atravessávamos o Parnaíba para curtir a praia de Barão. O sol de julho nos credenciava ao decisivo momento de ir até lá. O visual do cais do porto era a nossa arquibancada. As pescarias, as peladas e os mergulhos fortaleciam o nosso ego. A beleza das meninas mexiam com as nossas emoções. As acrobacias nossas nas tainhas perigosas para mostrar quem era o maioral. E no final de tarde, a volta. O perigo era irreversível, mas havia muita atitude, que nos credenciavam para novas aventuras para o próximo domingo. Pode o tempo passar, mas as águas sempre vão rolar e o Parnaíba sempre vai nos esperar pra mais um dia de praia. Quanta saudade!

CASARAO

Floriano vai seguindo o seu rumo e suas novas tendências. Dentro do contexto arquitetônico local, temos novos casarões, que dão um novo visual à cidade, as ruas vão sendo pavimentadas e a felicidade vai nos deixando vaidosos. Este é belo o casarão ( foto ) do nosso amigo e economista Raimundo Carvalho ( filho do senhor Joãozinho Guarda ) em fase de conclusão, ali, localizado no cruzamento da rua José Coriolano com a rua João Chico. Usando criatividade e uma boa dose de inspiração, o palácio saiu ao agrado de todos. Antigamente aí moravam dona Dora, dona Joaquina ( filhas de dona Pretinha ) e dona Ciamunda ( filha do dona Maria de Jesus ) em três casas de palha e feitas de adobo, quando ainda não havia pavimentação poliédrica. Até nesse cruzamento aí havia uns lajedos, tipo um riacho, que quando chovia a gente saía de casa para tomar banho na chuva e brincar por esses córregos naturais.

ANEL VIARIO

Essa é a curva do Anel Viário na altura da rua Sete de Setembro, cruzando com a avenida Dirceu Arcoverde. Ilustrações como esta, nasce da união dessa nova tecnologia de que dispomos com a inspiração do poeta da fotografia. Podemos editar, ainda, outras maravilhas das paisagens da Princesa do Sul. Ainda existem muitos lugares a serem explorados, editados e, é claro, que todos nós devemos saber procurar correr atrás dessas belas imagens. O tempo passa e Floriano nos engrandece, mas precisa melhorar mais, as autoridades precisam incentivar os artistas da terra com festivais, esporte, concursos no sentido de exaltarmos as nossas belezas e as nossas paixões. Foto: Agamenon Pedrosa

COPA 2002

Essa daí é a taça da copa do ano de 2002, realizada na parceria entre Coréia / Japão, conquistada pelo Brasil, quando esta passou por Teresina. No caso, observamos o ex - jogador Ubaldo ( Rasga Milho, que jogou na época dos torneios amadores de Floriano pelo Clube de Regatas Brasil), junto com os seus dois filhos - Brener e João Marcelo no Palácio de Karnak. O Brasil, certamente, fez um bom trabalho nessa copa, merecendo o título, mas aquela seleção de 2006, pelo amor de Deus. Como disse o poeta: " tínhamos onze estrelas dentro de campo, mas sem nenhum time de futebol..."

CAIS DO PORTO

SARRO À TOA ( Letra de uma das mais belas canções do conjunto musical VIAZUL de Floriano, interpretada pela cantora Célia Reis num show de 1980 realizado no Salão Paroquial ) Desenho: Gutemberg Letra e música: Nilson Coelho, Adelmar Neiva e Ricardo Xavier Beira do rio Um vento à toa A torre O céu Então, uma canção Me faça irmão do vento E vou Cantando Essa canção assim Querendo te buscar E então a gente se encontrou Num sarro à toa Do peito explode Uma ilusão Banhada de amor e cor Um copo, um violão E um papo à toa

REENCONTRO

Esta é a grande figura do nosso amigo Francisco Borges Filho ( do antigo bloco Bota Pra Quebrar ), ladeado com parte de sua ilústre família. Certamente, que estavam numa confraternização daquelas de matar a saudade. Da esquerda para a direita, observamos a Luciana ( sua filha mais nova ), sua irmã Cirene Maria ( Querida ), Chico Borges, sua irmã Margaret e sua sobrinha Ana Carolina ( filha da Margaret ). Parabenizamos esses momentos vividos com grande tenacidade na cidade de Floriano, porque é disso que precisamos: reencontros para serem vividos e divididos, buscando a felicidade de estar juntos.

PESCARIA

Na década de quarenta, em Floriano, já havia sinais de muita curtição no Parnaíba. Olha só quem estavam aprontando numa pescaria para diversão pura e muita adrenalina. A negrada não perdia tempo: se mandava rio acima e tome pescarias. Na foto, observamos os amigos Alderico Guimarães, Francisco Borges, Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves dentre outros, buscando o melhor ângulo para aparecer na foto. Vê- se, ainda, o Parnaíba cheio e caudaloso. Esse tipo de diversão sempre fora comum lá pelo cais do porto: pescarias, passeios e muita bebida para bebemorar, que ninguém é de ferro. Época romântica que os anos não trazem mais. Foto: Floriano de ontem e de hoje