Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2006

JOGO DO ODORICO

A partida era extremamente decisiva. Jogo importante, dentro do contexto das quatro linhas do esporte amador florianense. O time do Grupo Escolar Odorico Castelo Branco desafiara o terrível Ginásio Joana leal, de propriedade do senhor Ribamar Leal, para a disputa de uma taça em comemoração à Semana da Pátria. Aquela manhã exaltava um sol escaldante, mas o vento, balançando os arvoredos, nos deixava ansiosos para o embate. Os torcedores observando e gritando, aguardando o início da grande pelada. Os piolhos do Odorico entraram em Campo com Paulo de João Leão no gol, Toinho da Malária, Cícero (Boião), Valdenor, Deuzinho, Agenor (estilista), Carloínho (cracasso de bola), Chico Piripira, Ezequiel, Sebastião (irmão de Luiz Orlando), Pé de Lajeiro e Geraldo. Já a equipe do Joana Leal entra jogando com Alancardeck, Jotinha, Leal, Ribinha, Cazuza, Laurismar (in memorian), Silva de dona Julita, Neguinho de Zé Vieira, Gregório, Sapinho, Ariosoto da rua Sete e Cibita (que jogara emprestado ne...

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

CHEQUINIM NA DELEGACIA O telefone toca na delegacia de Polícia de Barão de Grajaú: triiiim, triiim, trimm... O Agente Chequinim, resmugando: "só atendo na terceira chamada, agora vou atender..." - Alô, da Delegacia de Polícia! - Seu moço, me ajude, estou aperriada, me ajude com urgência, moço, pelo amor de Deus, aqui em minha casa tem um ladrão! Tube, moço, até aqui e resolva essa parada! Chequinim coçou a cabeça e não pensou duas vezes, respondeu de bate-pronto, de prima: - Dona, aqui eu tô é com 10, a senhora viu (apontando os dedos) eu to é com 10 ladrões e não tou ligando pra seu ninga! E Boa noite! ............................................................................................................ Colaborador - César Augusto e Júlio César (ex-lateral do Cor-Sabbá, conhecedor profundo das resenhas de Chequinim)

RAIMUNDO BAGANA

BAGANA - ARREPIA, ANTONIO GUARDA! JÁ BATI! - Como surgiu esse apelido tão interessante? - Moço, era fumaça demais, não podia vê uma bituca, cigarro, era impressionante! Raimundo Nonato de Sousa, “Bagana”, nasceu em 16 de outubro de 1942 na rua Hermano Brandão, 64 anos, casado com Dona Maria Helena Sousa, suas filhas, seu encanto! Fala orgulhoso: "consegui forma-las, todas": Célia Regina, pedagoga; Rosa Régia, enfermeira; Flávia Regina, Psicóloga do Detran; e Patrícia Régia, enfermeira; os(as) netos(as): Isabel Cristina, Hildener Carvalho, Laura Helena, Flávio Júnior, Vitória Régia, Bárbara Letícia e Marcos Vinicius. Raimundo Bagana, com 8 anos, já batia um bolão na zaga nos campos do Odorico, Campo do Artista... - Você continua participando dos eventos esportivos de Floriano? - Sim, sou comentarista esportivo na Rádio Difusora de Floriano. - Quais os times que você jogou? - América de Demerval (Cascalho), Ferroviário, Palmeiras, Comércio e Grêmio. - E o time que você mais gos...

FLAMENGO DE TIBERINHO

FLAMENGO DE TIBERINHO Ferroviário e Flamengo de Teresina disputavam um jogo em caráter amistoso na cidade de Floriano no estádio José Meireles, onde hoje funciona o Hospital Tibério Nunes. O evento era significativo e marcava a epopéia romântica de nosso futebol Aproveitando aquele grande momento, na partida preliminar, Tiberinho colocara o seu famoso Flamengo para jogar contra o juvenil do Flamengo de Teresina. O desafio caracterizava, também, emoções fortes no contexto lírico do desporto florianense. Tiberinho, sem nenhuma frescura, chamou o pessoal e escalou o time para aquela saudosa jornada esportiva. O Flamenguinho entrou em campo com Galo Mago, Zé Filho, Zé Buraco, Chiquim, (irmão de Janjão), Zeca Zinidô (apelido dado pelo nosso primo Djalma, filho de mestre Valter), Danúnzio, Janjão, Nego Cléber, Quinto, Antonio Alberto Pimentão, Luiz Orlando e Boi Búfalo. A partida corria dentro de um clima considerado amigável mas acirrado e o time do filho do prefeito tocando a bola direitin...

PROFESSOR ABDORAL

ABDORAL - GARIMPEIRO DE CRAQUES! Apaixonado por filmes de BANG BANG e FUTEBOL, o famoso professor de educação física, Abdoral Alves do nascimento, era duro na disciplina para com os seus mucurebas. Tinha que participar, mostrar serviço. Não tinha moleza, não. No Colégio Estadual e Escola Normal educou muitos atletas, que hoje venceram na vida. No futebol, o professor tinha o seu time particular e se auto-escalava, antes de comerçar a partida: - O time vai jogar cumigo... Por outro lado, quando ia entregar as camisas do time, já pré-escalado, ele começava pelo número 9. Esta história, todo peladeiro de Floriano, região e parte do Brasil, já conhece, mas hoje foi tirada a dúvida: - Professor Abdoral, é verdade ou é um mito, que você entregava as camisas começando pelo o número 9? Quem era esse craque? Em cima da bucha, a resposta surgiu em forma de um relâmpago! - O craque era eu, preste atenção, se eu formava o time, organizava, investia, porque começar pelo nº 1 não tinha cabiment...

POMPÉIA - ÁGIL COMO UMA ÁGUIA

GARCIA PRETO, VELUDO E POR ÚLTIMO POMPÉIA! Ágil como uma águia! O Presidente da Federação Piauiense de Desporto, Antonio Teixeira Santos, teve a criatividade e a perseverança criar o nome de um dos melhores goleiros de Floriano. Nas peladas iniciais o apelido era “Garcia Preto”, depois passou a ser chamado “Veludo”, nenhum desses nomes agradou o presidente que então sugeriu fazer um sorteio de três nomes: “Veludo” (goleiro do Fluminense e Auto Esporte de Teresina), Carlos Augusto (tinha um 4º zagueiro do Ríver e um Goleiro) e por último “POMPÉIA” (goleiro do América do Rio, era elástico, tinha o apelido de “Constelation”, voava como uma águia), para que a decisão fosse democrática, colocaram os nomes em três papéis e convidaram uma garota para retirar um e para surpresa de todos saiu o nome de ‘POMPÉIA”. É desse astro do arco, que contaremos um pouco da sua extensa história: Carlos Augusto Costa Ferreira, nasceu em São Luis-Ma, 29.12.1942, 64 anos, casado com Dona Célia Maria Lima Fe...

GEREMIAS DO FERRIM

GEREMIAS - FIZ UM GOLAÇO DE AVIÃOZINHO! José Neves da Costa, conhecido por “GEREMIAS”, apelido herdado do seu pai, que se chamava Geremias. Nasceu em Uruçuí, em 28 de outubro de1937, 69 anos. Chegou em Floriano em 1940 e iniciou jogando sua pelada em 1945. Perguntado sobre o seu primeiro time, Geremias respondeu de aviãozinho: - Foi o Bonsucesso de Calistinha (Dr. Calisto Lobo), 1954 e fiz um gol na estréia. - Qual o seu ponto forte no futebol? - Eram três coisas: preparo físico, pique e não desistia; - Qual a sua posição dentro de campo? - Lateral esquerdo, sempre fui fiel a essa posição. - Você lembra de algum ponteiro que você achava difícil de marcar? - Pelo amor de Deus, JANJÃO, hoje “JJ”, agora é que ta difícil, o homem agora é forte demais. Sim, mas voltando o assunto, Janjão, era rápido, driblava e chutava com os dois, as jogadas variavam muito, ele nunca repetia as jogadas, quase me mata. - Teve algum jogo que te marcou, que você jamais esquece? - Tem um especial, foi Ferro...

ALDENIO NUNES - A ENCICLOPEDIA DO RADIO FLORIANENSE

ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! A radiodifusão de Floriano começou com o prefixo de uma emissora do Maranhão na década de 50 e, logo - Almir Reis e Antão Reis fundaram a Rádio Difusora de Floriano. Os primeiros anunciadores de programas, foram: Audir Dutman, Pedro de Alcântara Ramos, Alcebíades Costa, um revolucionário, que na época lançou o famoso BIG SHOW DOMINICAL, realizado aos domingos no Cine Natal. Assim, Aldênio Nunes, filho de Floriano, iniciou nossa entrevista, descontraída, no caís da beira rio, com um visual deslumbrante, e como testemunha, à frente o velho Monge, com suas águas soturnas, em pequenas marolas, limpa a deslizar rumo ao mar, as chalanas, o flutuante, o farol e a co-irmã cidade Barão de Grajaú. A mais antiga emissora de Rádio, a Difusora de Floriano, fundada 1957, uma quase cinquentona, mas com um corpinho de atlético, foi a sucessora da AMPLIFICADORA FLORIANENSE, que ficava no prédio do Cine N...

OS INGRATOS II

O nosso garimpeiro, pesquisador e historiador César Sobrinho, desta vez, vem com essa relíquia de fotografia, dentro do contexto carnavalesco da Princesa. O famoso bloco - OS INGRATOS, em grande estilo, reunindo a velha guarda; inclusive, o famoso Carlos Pechincha, filho do senhor João Guerra, que jogou no Palmeiras de Bucar. Todos os anos, esse folião marca a sua presença na grande festa de momo, fazendo a marcação. Os Ingratos, quando iniciou a sua trajetória, ali no Bar do Didi, irmão de Zeca Futuca, era uma zuada terrível: belos encontros, bate papo e uma saudável batucada. Até a famosa Daguia Pelada, brincava por ali. E quando era incomodada, ela gritava: - Menino, eu tô é beba setenta!

ODORICO

Fachada principal de entrada do Colégio Odorico Castelo Branco na rua Gabriel Ferreira próximo da antiga quinta da Maria Prisulina e do famoso Possim. Foto tirada nos anos oitenta, quando ainda conservava-se suas características originais. Hoje, já reformado e moderno, essa unidade dispõe de um ensino mais revolucionário, dinâmico e novos métodos. Naquele tempo havia muita disciplina, oganização e muita recreação. Dona Lélia, Marizinha na frente como diretoras cuidavam bem de seus pupilos. Professoras como dona Mirian, dona Graça e dona Iracema também exaltavam sua experiência. E quem não se lembra de Minha Linda, a zeladora? Tempos bons, aqueles. Havia a higiene bucal com o doutor Clementino, a merenda, a vacinação e as festividades de fim de ano. Dos casos pitorescos, lembramos do nosso amigo Sebastião, irmão de Luiz Orlando: no quarto ano primário, ele pegou o número 24. Não tinha quem fizesse ele responder a chamada. ....................................................................

DE VOLTA PARA A SAUDADE

Esta foto pertence a Beleu (esposa de José Antonio Sousa e Silva, pai de Painho). Foi tirada em agosto de 1952 na Praça Francisco Nunes (antiga Pedreira). Segundo dona Beleuzinha, a foto é da família "BRAGA". Em pé, da esquerda para direita, observamos José antonio Sousa e Silva (pai de Painho), Antonio José Sousa e Silva, Maria José Sousa e Silva, Maria José Sousa (Zezé), Vitalina Sousa Rego (Dona), Maria das Mercês Sousa e Silva, Gesner (filho de Naninha), Jeaneth Soares (Desembargadora no Maranhão), Aloísio Soares e Mário Neto. Sentados, temos dona Isabel Ferreira e Silva (Beleuzinha, mãe de Painho), Maria do Socorro Sousa Rego (Socorrinha), Josefa Maria de Sousa (Dona Didi), João Braga e Ana Soares (Naninha). Como é bom relembrar os velhos tempos! ............................................................................................... Pesquisa: César Augusto

BOTA PRA QUEBRAR

OUTRO grande delírio da epopéia de nosso carnaval no início dos anos setenta: o famoso bloco carnavalesco - o BOTA PRA QUEBRAR em grande estilo em fevereiro de 1970. Em pé da esquerda para a direita, observamos os foliões Paulo Carvalho (Paleca), Chico Borges Filho, Marivaldo, Nagib Demes Filho, Waldemar, Paulo Kalume, Antonio Augusto (Tontonho Carvalho), Sérgio Guimarães, Pedrinho, Dedé, Odimar Reis, Nilson Coelho, André, Hélio e Fábio (guitarrista d´OS BRAVOS). Sentados, Frederico albuquerque, Chico Paixão, Cristóvão Augusto Soares, Said Kalume, Lauro Antonio, Gervásio Júnior, João Holanda Neto (Holandinha), Borba Filho, Paulo Afonso Kalume (Petinha), Carlos Augusto Ribeiro e o nosso amigo Irapuan aquecendo os tamborins. Momento hilário, que nos transporta para os bons tempos do contexto romântico da Princesa do Sul.

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

NA CORDA BAMBA O nosso amigo Antonio José de Sousa, mais conhecido como Gungadim (apelido dado pelo nosso primo Djalma, filho de mestre Walter), tinha ido jogar bola no Odorico escondido, mas só que sopraram nos ouvidos de dona Dora, mãe exemplar e disciplinadora. Justo quando ela mais precisava do filho para fazer umas compras no mercado velho da coronel Borges. Piolho de bola, Gunga, como era chamado entre os mais íntimos, não estava nem aí, queria era dar uns melas e fazer gols nas peladas do campo do Odorico, próximo da quinta da dona Maria Prisulina (parenta de João Chico). - Eita, Gunga, lá vem tua mãe te buscar! E é com corda de "cedem"! Corre, corre... Antonio José, percebendo que realmente iria apanhar, correu, pulou o muro no rumo do Possim e foi esconder-se na casa de Benedito Batista (nosso tio). - Aqui, não! Vá para sua casa! - falou tio Benedito, que não gostava nem um pouco de traquinagem. Não houve jeito: Dunga pegou uma sova e foi fazer o mandado de dona...

SEBASTIAO DA ROSA DE OURO

RÁPIDO NO GATILHO E NO TRABALHO SEBASTIÃO PEREIRA LEITE nasceu em Floriano no dia 10 de junho de 1943 e fez 63 anos. Começou a trabalhar no antigo Cine Itapoã em julho de 1957, quando ainda o cinema era de propriedade do senhor Adala Attem. Ficou nessa atividade no Cine Itapoã até o ano de 1961. À época, vendia revistas, figurinhas, balas, etc. Hoje, o nosso amigo Sebastião mora no bairro Matadouro na rua João Justino, 92 em sua terra a que tanto adora - Floriano. Perguntado sobre o período do cine Itapuã, o que mais o deixa saudoso, Sebastião fora Rápido no gatilho, como Giulliano Gemma, e foi logo repondendo: "É inesquecível... era um período bom, sem violência, as pessoas eram mais amigas, a turma se reunia para compra e troca de revistas e figurinhas, além de jogar peteca ao lado da Igreja Matriz. Era um espetáculo". Sebastião, que também trabalhou na antiga Rosa de Ouro, ficou agradecido e feliz pela lembrança. ..........................................................

FLORIANO! - 109 ANOS

FLORIANO ... Oh, doce Floriano de tantos filhos ilústres! O destino deu-lhe somente oito letras. Por que? Porque a metafísica dos enigmas insondáveis dos fatos indecifráveis predestina o número oito às reais grandezas do Universo! ... Doutor João Carlos Ribeiro Gonçalves ........................................................................................................................... Extraído do livro Floriano de hoje e de ontem / Theodoro Ferreira Sobral Neto

A PRAÇA

O cenário é romântico. Perambulávamos pelos arredores centrais da cidade, colhendo lugares, paisagens e ruas da Princesa. A nossa paixão fez com que exaltássemos esse momento, nesse instante, dos contornos da praça doutor Sebastião martins. O tempo nublado, numa bela manhã do mês de março do ano de 1984, andávamos silenciosamente a procurar uma empatia para sentirmos felizes. Os contornos da praça ainda eram os mesmos numa exuberância lírica, que nos envaidecia. Procuramos, necessariamente, eternizar esse momento para comprovar o grande amor que sentimos pela Princesa. O rio já não é mais o mesmo, mas as águas ainda correm em seu leito devagar. A praça doutor Sebastião Martins já não é mais a mesma, mas o bar Sertã ainda nos dá a sensação épica de um bem querer com os velhos carnavais que os anos não trazem mais.

FIGURAS QUE MARCARAM ÉPOCA

FREITINHAS João Pena Fortes, mais conhecido como Freitinhas, foi porteiro do Comércio Esporte Clube. No entanto, sua profissão era cobrador e foi nesta modalidade que ficou famoso por várias histórias. Sendo as mais conhecidas: a história que cobrou uma conta de Padre Pedro no confessionário da igreja (porque não conseguiu encontrá-lo em nenhum lugar). - Conte seus pecados, meu filho! - Disse-lhe Padre Pedro, quando Freitinhas ajoelhou-se. - Não tenho pecados, seu padre! Estou aqui é para cobrar-lhe uma conta! Padre Pedro não teve outra saída a não ser pagar a conta. Há, também, aquela história da dentadura que Freitinhas tomou de uma senhora, já que a mesma não pagava os serviços dentários executados pelo doutor José Paraguassu. Com a dentadura dentro de um saco plástico, Freitinhas exclamou para o dentista: - Comprdre, o dinheiro eu não consegui receber, mas tomeu a mercadoria! Estarrecido, doutor Paraguassu mandou que ele devolvesse a dentadura para a senhora que estava bangu...

FAUSTO CARROCEIRO

SEU FAUSTO CARROCEIRO - Pontualidade e respeito com o cliente... Fausto Luiz Gonzaga da Silva, ou simplesmente seu FAUSTO CARROCEIRO (In memorian), nasceu no ano de1913 em Floriano no bairro Manguinha. Casado com dona Antonia Francisca de Jesus Silva, que continua forte e resistente com seus 93 anos bem vividos. Seu Fausto criou a família com dignidade, pois a sua profissão não permitia luxo, mas nunca deixou faltar nada para família. Na cidade, como as demais, não havia carros disponíveis, a sua profissão era muito valorizada e respeitada. Tocava o trabalho buscando sempre atender da melhor maneira a sua clientela, com cortesia, pontualidade e bom preço, apreciava manter e fidelizar seus clientes, levando as mercadorias e deixando nas casas dos amigos, como exigia seus clientes. Tinha um hábito de “bater um bom papo” para colocar em dia os assuntos que ele observava no dia-a-dia no mercado público na praça Coronel Borges, (próximo da casa de doutor Milad Kalume) com o seu cliente e di...

VIAZUL

Logo depois do tremendo sucesso do conjunto - OS BRAVOS, no período romântico da Jovem Guarda, outras feras foram aparecendo dentro do contexto da música florianense no início dos anos setenta. Época revolucionária e, acima de tudo, lírica. O conjunto VIAZUL, liderado pelo nosso amigo José Demes (Ieié), começa a aparecer no cenário local como um grupo de vanguarda, mostrando muita criatividade e irreverência. Temos, portanto, na sua primeira formação, José Demes (vocalista), Irapuã Leal (baixo e ex-BRAVOS), Neivinha (bateria) e Nilson Coelho (guitarrista). Observamos, na foto, Ieié (de costas), Genisson (p... de ovelha), Dilson e Irapuan em uma apresentação na famosa BR em grande estilo. Precisamos promover o retorno dessa velha guarda para preenchermos lacunas extremamente irreversíveis no tocante à cultura da Princesa do Sul. Ainda há tempo!

OS BRAVOS II

Na foto ao lado, no famoso Floriano Clube, numa festa de arromba, observamos o baixista Irapuan Leal do conjunto - OS BRAVOS, que revolucionou a cultura florianense no período romântico da jovem guarda. Essa maravilhosa relíquia foi extraída das mãos e das idéias inspiradoras do nosso mais tradicional fotógrafo Leuter Epamonindas (in memorian), que sempre fazia a cobertura fotográfica de nossas atividaes sócio-culturais. Ao fundo, vê-se o locutor Aldênio Nunes, que também fazia parte do contexto cultural da Princesa do Sul. Seria de suma importância que o pessoal da cultural local promovesse a volta, o retorno desse grupo, que contagiou as nossas emoções no passado; além disso, teria também a possibilidade de juntar outros fenômenos de sucesso, que bem poderíamos exaltar, tipo o conjunto VIAZUL e o famoso JOHN JÚNIOR, numa data festiva. Vamos promover a volta e o resgate de nossos grandes sucessos. Alguém teria que tomar a iniciativa.