3/10/2017

Por problemas técnicos, Rádio Difusora de Floriano está fora do ar

Difusora de Floriano AM 1510, uma das principais rádios de Floriano, “sumiu” do dial AM do município. A emissora, que está entre as estações de rádio mais potentes do sul do estado, enfrenta problemas em seu sistema de transmissão, tendo a sua operação interrompida desde a última sexta-feira (3). 
Imagem: FlorianoNewsClique para ampliarPor problemas técnicos, Rádio Difusora de Floriano está fora do ar.(Imagem:FlorianoNews)

informação sobre os problemas no transmissor da Difusora AM foi dada pela própria equipe da rádio em resposta aos questionamentos dos ouvintes, feitos através do telefone e internet.

O diretor comercial, Raimundo Pae Reis, explica que o transmissor precisou ser levado na segunda-feira (6), para a capital piauiense, para ser consertado e desde então a mais importante emissora de rádio AM existente em Floriano está fora do ar.

Ainda segundo o diretor comercial, a causa da pane no equipamento aconteceu após uma forte descarga elétrica, causada por um raio que atingiu a torre responsável pela transmissão do sinal da emissora, na noite de quinta-feira (2).

No ar desde 1959, a Rádio Difusora está entre as maiores coberturas em AM da região, com uma intensidade de sinal considerável em Floriano e cidades vizinhas. Como já divulgado, brevemente a emissora estará migrando do serviço de rádio fusão sonora em onda média (AM) para o serviço de rádio fusão sonora em frequência modulada (FM). Esse fato, entretanto, independe desse problema na transmissão.

A previsão é que a Rádio Difusora de Floriano volte a alegrar os ouvintes nesse próximo sábado, dia 11 de março.

Fonte: florianonews.com

3/07/2017

HISTÓRIAS DO NOSSO FUTEBOL


O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ*


Dentro do contexto lírico de nosso futebol, Zeca Zinidor ( que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro da marca minister pelo Flamengo de Tiberinho ), narra com precisão e muita saudade um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa.


”Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente.

Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedronta “.

Dito e feito, rapaz, como eu adorava jogar, consegui incendiar o jogo, mudei completamente o panorama da partida, um espetáculo, fico até arrepiado em lembrar, o sangue foi esquentando, o pé já não doía tanto; cara, com pouco mais de 15 minutos, consegui empatar, de pé esquerdo, a torcida endiabrada ( no Campo dos Artistas dava mais público do que hoje no Tiberão ).

Taboqueiro fez um lançamento de trivela, rasante, ( quando eu me lembro, dá vontade de sair correndo ), bicho, eu dominei o pneu ( bola ) e eu tinha um sesto de ficar sassaricando com a bola, dava um currupio, era um espetáculo à parte, o zagueiro ficava doido e a torcida mais ainda, é como se estivesse ouvindo o grito da galera.

Zeca Zinidô, por onde anda?
E essa bagaceira toda foi aos 30 minutos do segundo tempo, passei pelo zagueiro, e na entrada da grande área a bola foi pro pé direito, nem lembrei do pé machucado, embrulhei, paáááááááááááááááááááááááááá´, golaço, aiaiaiai, golaço, aiaiai!, loucura, eu pulava e a torcida pensando que era só de alegria, também, mas era mais dor, rapaz, conseguimos virar o jogo, só escutava a zuada e a voz do Batista de Vicente Roque, pense numa zoeira, quando o jogo terminou, foi uma loucura, ganhei muitos presentes!

Até hoje Batista foba com esse gol. Interessante: no Campo dos Artistas, cada jogador tinha uma espécie de fã clube, 30 a 40 torcedores, chegavam ao ponto de, por exemplo, se o torcedor do Botafogo do Gusto fosse pro campo e chegando por lá não visse o jogador que ele admirava e não fosse jogar, ele automaticamente ia embora!

* Segundo Ubaldo, esse apelido de Zeca quem botou foi o nosso primo Djalma Borges de Melo (filho mais velho de Mestre Walter).

3/03/2017

RETRATOS

OS MALANDRINHOS

(Na foto ao lado, observamos os Malandrinhos Zé Geraldo (filho de Geraldo Teles), Aldênio Nunes, Jorge Carcamano, Arnaldo Pé de Pão, Pedro Demes e, na frente, em pé, Pedro Attem, comandando a moçada).

Os Malandrinhos déc. de 60

Dentro do contexto romântico de nosso carnaval, o famoso bloco OS MALANDROS participou, efetivamente, de duas fases importantes, a primeira, quando foi fundado, na década de 40, pelos foliões Rolo Ferreira, Zé Ferreira ( ambos filho de seu Vicente Roque ), Daniel Bicudo ( filho de seu Zé Leonias e irmão de Budin e Lulu ) e Rafael.

A segunda fase, em 1961, em Brasília, os florianenses, apaixonados pelo carnaval da Princesa, decidiram, que quando retornassem a Floriano, reativariam o bloco. O que realmente aconteceu. Os baluartes dessa brilhante idéia, foram os malandristas Clóvis Ramos ( estandarte e líder do grupo ), Chico Perna Santa, Colega, Jamil, João Alfredo, Lisboa ( piston ), Antonio José “Boquinha” e Pedro Atem.

Curiosidade:

no ano de 1963, esse famoso bloco deixaria de sair com o nome "OS MALANDROS" e desfilara numa única vez como bloco OS DOMINÓS. Isso aconteceu por causa da morte de um dos integrantes mais famoso do blcoco - Defala Atem.

FIGURANTES:

Eleonora Demes, Nadja Demes, Sara Demes ( estas, irmãs de Mussa Demes e Alcides Del Bueno ), Nice Lurdes, Aldenora ( irmã de Genison ), Maria Mazuad ( irmã de Issa, Brahin e Gaze Mazuad ), Maricildes Costa ( eterna Miss Piauí – Filha de Alcides Costa, músico e Tabelião ).

COMPONENTES DO BLOCO:

Clóvis Ramos ( estandarte e líder do grupo ), Pedro Atem, Chico Perna Santa, Colega, João Alfredo, Lisboa ( piston ), Antonio José “Boquinha”, Alcides “Del Bueno”, Jamil Zarur, Assis, Miflin, Mário Anselmo, Ratin Pintor, João Batista, Pompéia, José Soares da Pernambucana, Brahin, Bernadino Feitosa ( Seu Dino ), Parnaibano, Poncion, Lisboa do Piston, Aldênio Nunes, Caçula, Pauliran da Costa e Silva, Arnaldo Pé de Pão, Joaquim Portela, Engrácio Neto, Netinho, Maria Roxa, Herbrant ( Mano, filho de doutor Herbrant ), Luis Paraibano, Zé Geraldo Teles, Neguinho Sapateiro, Jorge Adala Lobo, Pedro de Alcântara, Estevão, Argeu Ramos.

MÚSICA ( enredo ) DOS MALANDROS:

NÓS SOMOS OS MALANDROS


COMPOSIÇÃO:

Alcides “Del Bueno” e Pedro Humberto Demes ( irmão de Mussa Demes ).

EVOLUÇÃO E MARCAÇÃO PARA NÃO PERDER O RITMO!


Alcides “Del Bueno” ( Tarol ), Parnaibano ( Tarol ), Engrácio Neto ( tarol ), Adauto Perna de Gato ( surdo ), Chico Perna Santa ( surdo ) e Assis ( Surdo ).

ENCONTROS DE GIGANTES:


No final da tarde, o desfile dos blocos na avenida Getúlio Vargas e praça doutor Sebastião Martins, no centro de Floriano.
Um momento de rara beleza! O encontro dos blocos Os Malandros, Os Piratas e Os Foliões na altura dos bares: São Pedro, Sertã, Churrascaria Carnaúba. Uma delícia! Inesquecível!


Aldenio Nunes disse:
O meu instrumento {maracá}, por recomendação do João Alfredo, era vazio, "pru mode" não atravessar o rítimo. 


Pedro Humberto disse:
Durante o desfile do bloco eu toca-
va um violão que ninguem ouvia, de-
vido ao barulho. Valeu a pena relem-
brar, que saudade!

Pedro Demes

Colaboração:

Alcides “Del Bueno” Clóvis Ramos e Joaquim Portela, todos participantes do bloco Os Malandros.
Pesquisa: César de Antonio Sobrinho

Fonte: 
www.florianoemdia.com

3/02/2017

REFORMA DO FLORIANO CLUBE

Atenção amigos florianenses e todos que adotaram Floriano como sua terra, foi dada a largada para a tão sonhada reforma do FLORIANO CLUBE no inicio do mês de janeiro, como mostra a foto abaixo. 

A FUNDAÇÃO FLORIANO CLUBE, num gesto de ousadia mas contando com a colaboração de todos, iniciou a obra, orçada em 500.000,00, com apenas R$ 38.000,00 oriundos da vendas dos livros da COLEÇÃO FLORIANENSES. T

odos nós somos partícipes desse sonho, para tal basta fazer sua doação. 
Reforma em andamento


Conta para depósito: FUNDAÇÃO FLORIANO CLUBE


Cnpj: 0001-04. BANCO DO BRASIL Ag.0096-5.Conta.45.638-1

Estabelecemos para as contribuições, o seguinte quadro:


Diamante.........2.0000,00 Prata......500,00
Platina............. 1.500,00 Bronze... 200,00
Ouro................ 1.000,00 Doação livre para qualquer valor.


Pleiteamos, também, junto a Sec. de Cultura do Estado Piauí, na pessoa do seu Secretário Dep. Fábio Novo que se mostrou sensível a nossa causa prometendo uma substancial doação. 


Participando, você ajuda a resgatar nosso Clube e parte da História Cultural da nossa cidade.Antecipadamente agradece;


Luis Paulo de Oliveira Lopes - Presidente, Teodoro Ferreira Sobral - Dir. Financeiro, Rosenilta Maria de Carvalho Attem - Presidente do Conselho Consultivo, Cristovão Augusto Augusto Araujo Costa -
coordenador do Projeto Memória de Floriano e Djalma Nunes -Diretor Administrativo.

2/25/2017

Sem bloco Furacão, Carnaval em Floriano aposta em 'arrastões'

Carnaval de Floriano 2017
Um dos mais tradicionais e atrativos carnavais do Piauí, o da cidade de Floriano, vai acontecer com várias mudanças neste ano de 2017. Entre as novidades está a realização de mais um “arrastão” na terça-feira de carnaval, além dos dois tradicionais realizados no sábado e na segunda-feira. Além disso, a folia de momo desta edição não vai contar com o Bloco Furacão.

O tema do carnaval para a Festa de Momo 2017 é “É carnaval, é Floriano! Na Rua e no Coração!”. A escolha de Rei e Rainha do Carnaval acontecerá durante o tradicional “Zé Pereira”. A festa acontece de 24 a 28 de fevereiro e a expectativa de público e de 30 mil pessoas.

Neste ano, o percurso dos arrastões não vai ocorrer da Avenida Beira-Rio e retorno à Avenida Getúlio Vargas. O evento volta para a tradicional saída da antiga rodoviária de Floriano. “Tomamos a decisão de voltar à festa para o Corredor da Folia, que é um desejo antigo da maioria dos florianenses. Então decidimos retornar com o mesmo percurso do tempo em que instituímos o ‘arrastão’ de Floriano”, disse o prefeito Joel Rodrigues.

Sobre as escolas e blocos de samba, Joel Rodrigues anunciou que este ano não será possível destinar recursos para esta finalidade. “Nós estamos buscando novas parcerias para realizar o carnaval de Floriano e não temos um prazo suficiente para conseguir os recursos e ainda fazer esses repasses, já que só temos pouco mais de vinte dias para o carnaval. Seria difícil nesse curto espaço de tempo equipar todas as escolas e blocos de samba para desfilarem este ano”, afirmou Joel.

Durante a entrevista o prefeito Joel Rodrigues também anunciou que será estudada, junto a Polícia Militar e ao Ministério Público, a possibilidade de inovar o carnaval de Floriano, com a realização de um “arrastão dos paredões” no domingo, na Avenida Getúlio Vargas. (Fonte: G1)

2/14/2017

RETRATOS

Esse jornalista e Rafael
Fizemos no último domingo uma visita de cortesia ao nosso amigo Rafael Ribeiro Gonçalves em sua honrosa residência, onde fizemos uma viagem ao tempo.

Relembramos dos tempos de uma boa Floriano, apesar de que a cidade passa por um processo de desenvolvimento sistemático e produtivo, mas que precisa-se  constatar que os nossos gestores têm que buscar os investimentos mais plausíveis para alavancar o progresso de Floriano.

Falamos de futebol, carnaval, sociedade, amigos e um monte de temas que nos fizeram rir e chorar. Rafael Ribeiro Gonçalves foi um dos baluartes na condução do desenvolvimento do desporto local nos anos de 1960 e 1970.

Diversos craques passaram pela sua orientação no período romântico do futeol de salão e no futebol de poeira, como Jolimar, Cleber, Mocóm Zuega e tantos outros atletas do passado que justificaram a sua passagem nessa fase áurea de nossos eventos esportivos.

Esperamos que os nossos novos líderes façam renovar essa filosofia pregada em nosso tempo para soerguer novos talentos.

2/10/2017

Escola Municipal Marcos Santos Parente realiza matrículas na modalidade EJA

Fonte: florianonews.com

A Secretaria Municipal de Educação de Floriano, através da Escola Municipal Marcos Santos Parente, situada na BR-343, no bairro Meladão, 
anunciou na última quarta-feira (8), que se encontra com matrículas abertas modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) da 1ª à 4ª etapa.
Escola Municipal Marcos Santos Parente


As matrículas serão realizadas neste mês de fevereiro durante o dia. No período de 08 a 10/02 haverá plantão para matrículas também no turno da noite.

Os estudantes interessados deverão procurar a secretaria da unidade de ensino munidos dos documentos pessoais e histórico escolar.


2/06/2017

MELHORIAS DO FLORIANO CLUBE

Reforma Floriano Clube
Amigos, segundo nos informa Teodoro Sobral, "a parede da frente (lateral esquerda), que foi demolida devido à seu estado precario (estava toda rachada e podendo cair a qualquer momento, principalmente devido o período invernoso atual), já está levantada, inclusive com pilares e viga de sustentação . Vai agora ser iniciado o reboco".

A Fundação Floriano clube está se empenhando para fazer essas melhorias, dentro de um prazo razoável, no sentido de cumprir o projeto de recuperação total do Clube.

Parceiras estão sendo desenvolvidas para melhor cumprir todas as etapas.

1/31/2017

RETRATOS

ESCOLA NORMAL

 


ESCOLA NORMAL

Por: Seu Nelson Oliveira

1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, foi fundado o Liceu Municipal Florianense, e, anexo a ele, a Escola Normal Municipal de Floriano. Estabelecimentos que a cidade deve a uma plêiade (grupo) de homens de escol (nata, fina flor) entre os quais Dr. Osvaldo da Costa e Silva, Dr. Theodoro Ferreira Sobral, Dr. José Messias Cavalcante, com o apoio do deputado estadual, Dr. José Pires de Lima Rebelo.

A época caracterizava-se por um extremo elitismo na educação que se traduzia principalmente no excesso de cautelas e exigências com que as autoridades procuravam cercar a instalação de escolas. E o LICEU não pôde ter vida longa. Em 1932, após frustração e desastres, como bem expressa o Dr. Osvaldo da Costa e Silva, em uma entrevista concedida a revista “ZODÍACO” dos alunos do Ginásio Demóstenes Avelino de Teresina, encerrou suas atividades.

O pretexto para o fechamento compulsório foi à deficiência do gabinete de física e química. Esse gabinete deficiente para os técnicos do Ministério da Educação e Saúde eu conheci.

Ocupava toda uma sala. E comparando-se com os laboratórios dos estabelecimentos de hoje, que os possuem, era sem dúvida riquíssimo.
Mas fechado o LICEU, a Escola Normal continuou. E foi por muitos anos o único estabelecimento de ensino pós primário com que puderam contar os jovens florianenses que desejavam continuar seus estudos e não tinham recursos para estudar fora.
ESCOLA NORMAL DE FLORIANO – 1937

1ª Fila sentados (Esquerda para a Direita): João Francisco Dantas (Professor), Alzira Coelho Marques (Professora), Fernando Marques (Professor), Não recordo o nome, Antonio Veras De Holanda (Fiscal do Governo), Hercilia Barros Camargo (Diretora), João Rodrigues Vieira (Professor), Ricardina (Professora), Albino Leão da Fonseca (Professor),Emid Vieira da Rocha (Secretária);

2ª Fila: Ana Magalhães Gomes (Inspetora de Alunos), Américo de Castro Matos, José Vilarinho Messias, Djalma Silva (como aluno), Não recordo o nome, Ida Frejat, Maria do Carmo Alves, Adaíla Carnib, Zuleica Santana, Aldenora da Silva Correia, Horácio Vieira Rocha, Antonio Alves da Rocha, Jose de Araujo Costa, Nely Paiva (Inspetora de Alunos);

3ª Fila: Maria Adélia Waquim, Clarice Fonseca, Iete Freitas, Não recordo o nome, Hilda Carvalho, Maria Amelia Martins, Lenir de Araujo Costa, Zizi Neiva, Maria do Carmo Castelo, Assibe Bucar, Dayse Sobral, Francisca, Lucinda Vilarinho Messias;

4ª Fila: Não recordo o nome, Maria da Penha Sá, Não recordo o nome, Maria Constancia de Freitas, Não recordo o nome, Não recordo o nome, Maria Henriqueta Franco, Judith Martins, Maria do Carmo Ramos,, Maria Miranda, Zélia Martins de Araujo Costa, Maria Lilita Vieira, Nilza Araújo, Antonieta Martins, Ecléia Frejat. - Acervo do Profº Djalma Silva).

Escola voltada para a formação de professores primários, isolada, sem qualquer vínculo com o curso superior ou mesmo com o curso secundário. Quem a cursasse e no decorrer do curso pretendesse passar para uma escola secundária a única que dava acesso ao curso superior, tinha de fazer exame de admissão e entrar na primeira série.

Alem disso, escola incompleta. Dos 5 anos que constituiu o curso normal propriamente dito, ministrava as 3 primeiras séries, devendo aqueles que quisessem diplomar-se, ir para Teresina.

Cursei a Escola Normal Municipal de Floriano de 1934 a 1937, e a ela sumamente grato por me ter possibilitado continuar meus estudos há dois anos interrompidos por falta de recursos para ir estudar em outras praças, e por ter me proporcionado o encontro com uma profissão que tem sido a razão de ser da minha vida.

Primeiro fazia-se um curso propedêutico (preliminar) de dois anos, anexos a escola – o Curso de Adaptação. Este curso eu a fiz de 1934 para 1935, minha classe era mais menos numerosa. A maioria mulheres. Entre colegas recordo-me: Maria da Costa Ramos (1), Judith Martins, Zuleide Santana, Hildinê Silva, Helena Reis, Assibe Bucar (2), Amália Nunes (3), Maria Lilita Vieira, Maria da Penha Sá, Olavo Freitas, Heli Rodrigues, Horácio Vieira da Rocha, Américo de Castro Matos, Milton Chaves (4), Raimundo Noleto e Joaquim Lustosa (5).

Na vigilância estava Dona Carmosina Batista, muito dedicada mas fiel cumpridora das ordens emanadas da direção da Escola. Nos intervalos das aulas os alunos tendiam conversar descontraidamente. Dona Carmosina Batista, bradava: - Silêncio! E se alguém se excedia nas atitudes ela ameaçava!

- vou dar parte ao diretor!

E dava mesmo. E o denunciado podia, conforme a falta, pegar uma simples repreensão ou logo uma suspensão.

Eu, não obstante pacato, fui denunciado duas vezes. Na primeira o diretor me repreendeu e advertiu:

- Não faça outra.

Mas acabei fazendo. Em acordo com Olavo Melo e Milton Chaves. Não me lembro o que fizemos.

Sei que não foi coisa grave. Porém como éramos reincidentes ou já tínhamos sido repreendidos, pegamos 3 dias úteis de suspensão.
Dos professores que recordo: Dr. Manoel Sobral Neto (6) também diretor, que lecionava francês; Dr. Rodrigues Vieira, que lecionava Geografia; Alceu do Amarante Brandão, que lecionava português; Dalva Nascimento que lecionava aritmética e parece-me que ciência.

O curso de Adaptação era previsto para dois anos. No fim do primeiro foi nos facultado aproveitar o período de férias para fazer as disciplinas do segundo ano. De sorte que em 1935 os aprovados puderam matricular-se no 1º ano do curso normal.

NOTAS IMPORTANTES:

1. Filha do Sr. Ramos da Farmácia Sobral;
2. Irmã do Sr. Arudá Bucar;
3. Funcionária dos Correios parenta do Senador Helvídio Nunes, de Picos;
4. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, irmão da Dona Nazinha, esposa do Sr. José Cronemberger dos Reis e consequentemente tio de Antonio Reis Neto, Airton Arrais Cronemberger, Antonio José e Paulo;
5. Deputado Federal pelo Piauí, esposo em segunda núpcias, da Doutora Afonsina Nogueira;
6. Fundador do Instituto Santa Teresinha que depois passou denominar-se Ginásio Santa Teresinha, e também seu diretor por mais de 40 anos.

Transcrito do Jornal de Floriano Edição nº 324 de 1985

Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.

Fotos: A rquivos Prof. Djalma Silva - 1929

1/27/2017

RETRATOS


Estávamos, ansiosos, cumprindo um roteiro matinal por entre as matas e as florestas da Princesa. Ainda havia um tempo em que a nossa vegetação nos proporcionava grandes alegrias.

A Taboca, Vereda Grande, Irapuá e Meladão, por aí ainda havia muitas belezas e florestas naturais e o canto dos pássaros; hoje, apenas, escutamos os carros de som insuportavelmente transgredindo a harmonia de nossa música.

Precisamos, a um tempo curto, revitalizar as nossas matas e o canto do passarinhedo. Precisamos voltar a tomar banho de chuva e invadir as bicas. Não podemos mais suportar o novo consumo que instalou-se de repente de forma descultural.

Precisamos, enfim, buscar os velhos carnavais e as marchinhas que nos causavam grandes emoções.

De volta para o futuro

  Num desses reencontros especiais, onde a gente se sente feliz na presença de pessoas ilustres. Eu, Puluca e o Élio Ferreira (in memorian),...