10/07/2016

Morre em Floriano o médico ginecologista e obstetra Pedro Rocha

Doutor Pedro Rocha e sua esposa Eva Macedo
Fonte: piauinoticias.com

Morre o médico ginecologista e obstetra Pedro Rocha, 84 anos, quatro filhos sendo três homens e uma mulher. Ele era casado com a professora Eva Macedo.

De acordo com informações nesta sexta-feira o profissional em saúde, um dos médicos mais conceituados da cidade florianense, se sentiu mau no começo da manhã em casa, foi levado para o hospital Tibério Nunes e chegou a dar entrada na Unidade de Terepia Intensiva, mas morreu em seguida.

Há informações de que o mesmo sofreu um infarto.  Dr. Pedro Rocha é pai da Chistianne Rocha, que está atuando como diretora estadual do SAMU.

O corpo do Pedro Rocha está sendo velado no Memorial Floriano, bairro Manguinha.

Bandeirinha de Futebol

Por - Valério Chaves

Na imensidão dos mundos por onde andei tive pela frente muitas experiências no palco da vida - umas que passam ao largo, outras assumem alguma magnitude, porém, todas com seus matizes e colorações de acordo com as circunstâncias como aconteceram.
Depois que aportei no mundo das gentes no sertão do Piauí, em pleno desenrolar da Segunda Guerra Mundial (1941), exerci, para sobreviver, diversas profissões, indo desde aprendiz de pedreiro até a judicatura, e que, na escala de valores de cada qual, ainda hoje mexem com os meus sentimentos.
Uma dessas experiências, talvez a mais trágica e cômica, foi a de atuar como "bandeirinha" de um jogo de futebol, lá pelos idos da década dos anos 60, no final do Campeonato Intermunicipal de Futebol - promovido pela Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Piauí - APCDEP.
Conto, agora, pela segurança de ter ficado guardada na memória, há 49 anos.
Na época, as atenções dos torcedores do interior do Estado do Piauí estavam voltadas para o Torneio Intermunicipal de Futebol, com a participação das seleções da maioria dos municípios piauienses.
Na fase eliminatória, as seleções de Picos e de Floriano foram classificadas para a partida final, a ser realizada na cidade de Picos, na condição de mandante.
Entre os jogadores e dirigentes da seleção de Floriano, havia um sentimento de revanche, uma vez que tinham perdido a primeira partida no domingo anterior, por 2 a 1. Pelo lado do adversário, o clima era de vitória, levando-se em conta a melhor categoria de seus jogadores e o apoio que, certamente, iria receber da torcida local.
No dia da decisão, a cidade de Picos amanheceu em alvoroço. Foguetes pipocavam para todos os cantos da cidade, em meio ao grande entusiasmo da torcida. Afinal, era a primeira vez que o selecionado picoense ia participar de uma finalíssima de um Intermunicipal.
As apostas e os palpites sobre o resultado da partida eram feitos nos locais de maior movimentação da cidade, pelos torcedores mais entusiasmados.
A entidade promotora do torneio (APCDEP) estava representada na cidade pelo seu presidente, o jornalista Pedro Mendes Ribeiro, que havia se deslocado de Teresina na manhã daquele domingo, em companhia de alguns locutores de rádio, encarregados da transmissão da partida para todo o Estado.

Da comitiva, além do pessoal da área esportiva, faziam parte vários representantes de emissoras de rádio da capital. Eu, que apesar de não ser locutor esportivo, havia sido designado pela direção da Rádio Clube para fazer a cobertura jornalística do grande acontecimento. Viajei quase como um intruso, levando material para anotações e um gravador a tiracolo.
O início da partida estava prevista para 16 horas, mas, por volta das 15 horas, já estávamos a postos nas dependências do Estádio Municipal Helvídio Nunes de Barros, cuja lotação estava esgotada desde as primeiras horas da tarde daquele domingo.

Valério Chaves, primeiro locutor do serviço de som do Albertão, hoje desembargador 

Na disputa de lugares mais próximos, os torcedores se espremiam nas poucas arquibancadas existentes armadas ao redor do campo de jogo, separadas do gramado apenas por uma cerca de arame farpado.
A poucos minutos para o início da partida, eis que surge um problema inesperado.
O trio da arbitragem estava incompleto. Faltava um dos bandeirinhas sorteados para trabalhar na partida decisiva. Naquela época o termo era este mesmo: "bandeirinha". Hoje é assistente.
O presidente da APCDEP, Pedro Ribeiro, não perdeu tempo. Olhou prá mim e disse:
- Valério, por acaso, tu já apitastes jogo de futebol alguma vez na tua vida?
Levei um susto, mas respondi sem pestanejar dizendo que entendia um pouquinho de regra de futebol.
- Bem, se tu entendes um pouquinho das regras de futebol, já é alguma coisa - serve para substituir o bandeirinha que faltou hoje aqui neste jogo. Topas? - interpelou-me em tom de intimação.
Com a voz um tanto forçada e movida por um gesto impensado, respondi afirmativamente, mas só eu sabia o tamanho do medo que me assolava naquele momento.
Rapidamente, foi providenciado toda a indumentária: uma bandeira branca, uma camiseta e um calção preto. Vesti tudo no vestiário improvisado ao lado do campo.
Finalmente, as seleções entraram em campo, saudadas com foguetes e salvas de palmas, pelas respectivas torcida.
Antes da bola rolar, no centro do gramado, perfilado na pista lateral do campo, sem me ocorrer que poderia estar em perigo, olhei para o juiz central e com o polegar direito fiz sinal indicando que tudo estava em ordem para o pontapé inicial da partida.
Depois do som agudo do apito, começou a grande decisão.
Logo aos 5 minutos, a seleção de Picos atacou pela direita, levando de roldão toda a defesa adversária.
No momento em que o centroavante dominou a bola e se preparava para chutar contra o gol adversário, percebi que o jogador estava adiantado e, sem pestanejar, levantei a bandeira marcando impedimento invalidando a jogada.
Nesse instante, mal tinha abaixado o bastão da bandeira, senti um violento impacto contra o meu calcanhar direito. De início, pensei que tinha sido alvejado com um tiro de arma de fogo, em face do estouro dos foguetes que pipocavam para todos os lados. Nada disso. Foi algum torcedor, talvez inconformado com a marcação do impedimento, me acertou intencionalmente com uma violenta pedrada.
Caí no chão quase desmaiando com as mãos apertadas uma na outra entre os joelhos, pedindo socorro ao juiz da partida, que, de imediato, parou o jogo e autorizou a entrada dos médicos socorristas de plantão. A dor era tão grande que as palavras não conseguiam sair. Mais tarde, estava no hospital local, donde só saí no dia seguinte, sem querer saber do resultado do jogo.
No mesmo dia retornei a Teresina, com o pé enfaixado, assistindo meus companheiros de viagem rirem um para o outro, zombeteiramente.
Fiquei alguns dias de cama, convencido de que, no futebol, não valia a pena ser juiz ou "bandeirinha" de ocasião, sem jamais imaginar que, no futuro, viria a ser um juiz de verdade - não de futebol, mas de Direito.

Crônica extraída do livro do autor acima - CASOS DE JUSTIÇA (E Outras Histórias Que a Vida Conta)

RETRATOS

Cori-Sabbá em 1976
Foi o nosso amigo César de Antonio Sobrinho que nos proporcionou essa raridade do time do Cor0-Sabbá, gestão de 1976, sob a orientação do saudoso Pompéia.

Após a parceria com o time do Posto Sabbá, o Cori deu uma guinada significativa rumo ao futuro do desporto local, chegando a profissionarliza-se e disputar o campeonato piauiense de futebol.

O título veio em 1995, quando Walberto e Companhia exaltaram toda a sua criatividade e disposição para nos proprocionar o título de campeão piauiense daquela temporada.

Na foto acima, podemos reconhecer os piolhos de bola Arimatéia, Euvaldo de Germina, Chiquinho de mestre Eugênio, Luiz Parnaiba, Bita, Sinhô e Pompéia em pé.

Agachados, Zezé, Gilberto, Lucimar, Chagas Velho e Walman Cardoso.

Época em que o nosso futebol respirava paixões fortes.

10/06/2016

ZÉ BURACO, ORIGEM DO APELIDO

O nosso amigo José Afonso Amorim, mais conhecido pelo apelido de Zé Buraco, ligeiro, gostava de dar drible de arrodeio, humilhava os adversários, mas apareceu um marcador implacável de nome Vicentinho, que trabalhava como vendedor de verduras no mercado!

Buraco, na primeira tentativa de arrodeio, Vicentinho o derrubou, na segunda derrubou e Buraco foi ficando enfezado, na terceira tentativa, Buraco foi levantado e batendo a poeira, e deu o primeiro murro, Vicentinho se abaixou e largou o adversário no chão, Buraco gritou, tirem o homem que vocês vão ver o que é briga!

Tchan! tchan! tchan!...
Zé Buraco é o quarto em pé

Pediu para abrir a roda que ele estava sufocado!

Quando a roda abriu, Buraco tubou no rumo de casa, infelizmente tinha um obstáculo o alambrado, mas não foi empecilho para nosso "BOLT", passou de passagem por um pequeno buraco no alambrado, deixando Vicentinho humilhado por não ter conseguido ultrapassar um pequeno "Buraco."

Com isso surgiu um dos apelidos mais originais da nossa terra!

DECISÃO DO CAMPO DO ARTISTA

Campo do Artista

Aquele belo domingo de manhã fora extremamente decisivo. O campo dos artistas recebia, como de costume, seus habituais torcedores e piolhos de bola para aquela saudosa pelada. Bangu de Fabrício e Santos de Cuia disputavam a grande decisão daquela temporada romântica de 1968.

O domingo era característico para o grande embate. No entanto, o time do Bangu, por uma tremenda coincidência, estava desfalcado do seu excelente lateral direito Luiz Alberto ( irmão de Carlos Pechincha do Palmeiras de Bucar ), mas que fora substituído pelo seu excelente reserva, o nosso amigo Café de dona Pedrola, que morava ali próximo ao antigo Ferroviário.

Luiz Alberto ficara nervoso e aperriado. Isto porque sua genitora, dona Maria Clinaura, mandara que o grande craque fosse apanhar as ancoretas e os jumentos para pegar água no parnaíba, encher os potes e, depois, deixar os jegues de volta na quinta de Zé Mouzinho.

- Enquanto você não terminar sua tarefa, está proibido de jogar bola, tá ouvindo, Luiz Alberto? – Disse duramente dona Clinaura, com o dedo em riste.

No entanto, a decisão corria solta no campo dos artistas, sendo que depois que terminara aquela sua árdua e suada tarefa de encher os potes de dona Clinaura, Luiz Alberto não quis nem saber, apanhou apressadamente seu material esportivo e se mandou na tubada pro rumo do campo.

Chegando lá, gritando, o grande craque recebia os aplausos da torcida e começou a aquecer-se para entrar em campo. De repente, Café, o seu reserva, percebendo a chegada do titular da lateral, encabulado porque teria que ser substituído, simulara uma "estranha" contusão e disse em alto e bom som para Vicente Xeba ( o árbitro da partida ), tentando disfarçar sua timidez:


- Xeba, rapaz, peguei uma fisgada e vou ter que sair, ó...!

RETRATOS

Rua Fernando Marques
Estamos observando a rua Fernando Marques na altura do cruzamento com a São Pedro já no final da década de cinquenta.
Vê-se alguns poucos transeuntes, um veículo, um ciclista, os prédios da antiga prefeitura e da Rádio Difurosa de Floriano, dando uma dimensão saudosa de sua rotina matinal.

Apesar do preto e branco, a emoção nos contagia e faz brotar uma certa saudade que bate no peito desse tempo calmo, silencioso e sem o tumulto de hoje.

Ainda havia passarinhos, sorrisos, conversas de bar, bate papo nas calçada, debates de esquina, mas que fomos roubados pelo progresso, que continua dando e empurrando as pessoas para o consumo implacável dos novos tempos.

Festejos de São Francisco de Assis terminam com Santa Missa em Floriano

São Fsco. de Assis
Fonte: florianonews.com

Fieis de vários bairros de Floriano participaram, na noite da última terça-feira (4), do encerramento dos festejos de São Francisco de Assis na paróquia de Nossa Senhora das Graças.


Com o tema central “E eu tive misericórdia com eles”, durante nove noites o novenário recebeu um grande número de pessoas, que participaram de muitas atividades, como missas, batizados, quermesses e leilões.


Na última terça, os católicos percorreram as principais ruas da cidade e após a procissão voltaram novamente à igreja para a missa de encerramento, com bênçãos aos fiéis.


A celebração religiosa reuniu muitas famílias, e teve como objetivo atrair atenção dos fiéis para ter compromisso com Deus, além de fortalecer mais a fé e devoção do povo pelo padroeiro.

10/05/2016

Código comercial é debatido em encontro de presidentes das Juntas


Fonte: piauinoticias.com/ascom

A presidente da Junta Comercial do Piauí (Jucepi), Alzenir Porto, juntamente com a vice-presidente do órgão, Simone Grass, participou, nessa terça-feira (04), da reunião dos presidentes das Juntas Comerciais do Brasil, em Brasília. O encontro teve como finalidade debater a revisão do Código Comercial Brasileiro que encontra-se em trâmite na Câmara dos Deputados, por meio do projeto de lei nº 1.572/11, e deve ser votado ainda este ano.

JUCEPI
“Estamos estudando, analisando e buscando contribuir para a formulação de um código comercial que melhor atenda às necessidades e à realidade dos empresários”, declarou Alzenir Porto.

Outro ponto de debate foi o processo de modernização das Juntas Comerciais de todo o país. Os representantes presentes dialogaram sobre o Sistema Nacional de Registro Empresarial (Sinrem), que visa unir o modelo de registro empresarial em todo o país. Atualmente, as 27 Juntas trabalham com quatro sistemas diferentes.

O Governo do Estado do Piauí, por meio da Jucepi, está investindo cada vez mais em Tecnologia da Informação. Em maio deste ano, foi realizada a implantação do Piauí Digital, sistema moderno integrado a diversos órgãos fiscalizadores e de licenciamento, que tem facilitado os processos empresariais no estado.

A modernização proporciona maior segurança e comodidade aos investidores brasileiros.

10/04/2016

Confira a lista dos vereadores eleitos em Floriano

Fonte: FlorianoNews

O Tribunal Regional Eleitoral terminou a apuração dos votos dos candidatos a vereador por Floriano. 

Camara Municipal

O candidato mais votado foi Claudemir Rezende Barros, conhecido como Bilu (PMDB), com 1.032.

Em segundo lugar, ficou Liacir César (PR), com 899 votos. Em terceiro, ficou o candidato Antônio José (PDT), com 860 votos.

Já os vereadores Miguel Vieira, Manoel Simplício, Maurício Bezerra, Daguia do Edgar, Flávio Henrique e Fábio Braga foram reeleitos.

Veja como ficou o quadro de vereadores eleitos:

1. BILU - 1.032
2. LIACIR CESAR - 899
3. ANTONIO JOSÉ - 860
4. PROFESSOR MIGUEL - 845
5. MANOEL SIMPLÍCIO - 796
6. DESSIM - 781
7. MAURÍCIO BEZERRA - 764
8. DAGUIA DO EDGAR - 639
9. CELSO - 639
10. SALOMÃO HOLANDA - 605
11. DAVID OKA - 596
12. AKASSIO - 539
13. FLÁVIO HENRIQUE - 530
14. FÁBIO BRAGA - 489

10/02/2016

Joel Rodrigues é eleito prefeito de Floriano com 46,96% dos votos

Fonte: florianonews.com


Joel Rodrigues é eleito prefeito de Floriano com 46,96% dos votos.(Imagem:Divulgação)

Joel Rodrigues (PP) é novamente Prefeito de Floriano. Com 46,96% dos votos válidos, (16.040), o candidato venceu a disputa neste domingo (02).

Joel Rodrigues administrará a Princesinha do Sul a partir de 1º de janeiro de 2017 e o mandato seguirá até 31 de dezembro de 2020.

Almir Reis (PMDB) ficou na segunda colocação com 15.328 mil votos, o que representa 44,87 % dos votos válidos. A diferença entre os candidatos no primeiro turno foi de 712 votos. O resultado foi confirmado com 100% das urnas apuradas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).

Didi da Lotérica (PDT) ficou na terceira colocação com 2.215 votos válidos. Já o candidato Moura Fé (PMB) recebeu 577 votos.

De acordo com o TRE-PI, a eleição para a prefeitura de Floriano registrou 35.983 votos, sendo 34.160 válidos, 1.297 nulos e 526 brancos.

Joel Rodrigues venceu a eleição municipal após uma concorrência acirrada com Almir Reis. Grande parte das pesquisas de intenção de votos apontava que o candidato pelo PP estava na frente da disputa pela prefeitura com o concorrente do PMDB.

De volta para o futuro

  Num desses reencontros especiais, onde a gente se sente feliz na presença de pessoas ilustres. Eu, Puluca e o Élio Ferreira (in memorian),...