4/05/2013

RETRATOS

Ainda guarda, nos dias de hoje, aqueles mesmos traços, característicos, quando de nossas antigas pescarias, ali, no posto do professor Ribamar Leal.

A quitanda de Hugo Leal ( a gente o abordava, carinhosamente, de Tihugo ), na foto ao lado, na rua Hermando Brandão ( mais conhecida como a rua do Fogo ), já encerrou suas atividades, era concorrida, bemmovimentada, à época, e olhando esse registro, nos dá um sentimento de saudade profundo.

Frequentemente, os meninos das ruas vizinhas e adjacências, abordavam o atendimento do tio Hugo, sempre sorrindo e contando alguma resenha, onde vendia papel de seda para papagaio, caniços e varas ( pereira ) para pescar, lanches, chicletes ping pong e mercadorias em geral.

Passando, agora, fiz o registro num desses domingos, silenciosamente, para expressar a minha saudade daqueles velhos tempos que os anos não trazem mais.

2 comentários:

djalma santos disse...

Caro Janclerques,
Passei parte de minha infância e início da adolescência nesta rua, quando vivia mais na casa do Tio Jango,dono de um pontão ao lado do restaurante do meu pai "Restaurante O DJALMA". Eram vários amigos: Doutor Hugo, Leal, Ribinha, Nilmar,Chico tripa, entre outros. Nos reuníamos para jogar bola no meio da rua ou jogar sinuca na quitanda do Tio Hugo ouvindo as estrepolias de seu papagaio, que ficava sempre na janela e, ao entrar alguém na quitanda ele gritava: "Tem gente". Tempos sem maldade, sem drogas e todos aqueles pivetes conseguiram ser homens de bem e contribuindo para um país melhor.
DJALMA

Anônimo disse...

Quando me casei, morei proximo ao Tiugo. Sempre sorrinho, brincando e cantando, atendia a todos com muito carinho.
As ruas vão ficando triste sem aquelas pessoas que fazem muita falta e deixaram suas marcas.
Um grande abraço a todos os familiares do Tiugo e dona Teresinha.

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